Oh, Simone!



A ícone francesa nasceu em Paris em 1908, de família aristocrata e católica.
Estudou em colégios religiosos e formou-se na Universidade Católica de Paris.
Muito cedo, contudo, perdeu a fé: “Deus tornou-se uma ideia abstracta no fundo
do céu e um dia apaguei-a (...) tinha eu quinze anos.” 
Desde sempre ligada ao ramo sartreano, do existencialismo, Simone de Beauvoir escreveu
com êxito todos os géneros literários: o ensaio; o romance; o teatro; o livro de viagens;  
as memórias; a narrativa.
Obteve em 1954 o Prémio Goncout, com o romance “Os Mandarins de Paris”.  
Pela coesão das suas ideias, pela lúcida coerência que sempre soube assumir perante a vida,
pela qualidade  da sua obra — Simone de Beauvoir é um dos mais importantes escritores franceses
e europeus do século XX.
 
A jornalista alemã Julia Korbik e autora de Oh, Simone!“ deita um olhar vigoroso 
à mulher, à escritora, à filósofa, à feminista.
Simone de Beauvoir brilha neste livro em todas as suas facetas.

Kommentare

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    1. Olhe, Luís, que o Existencialismo e o Marxismo não são conformes.
      O existencialismo foca o indivíduo e não o colectivo como faz o Marxismo.

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  2. No entanto Sartre jogava nos dois tabuleiros, até ter mudado o rumo político.

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    1. Jean-Paul jogou em vários tabuleiros, mas sempre dentro das suas raízes burguesas.
      Uma mente individualista e um um tanto narcisista.

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    2. Jean-Paul jogou em vários tabuleiros, mas sempre dentro das suas raízes burguesas.
      Uma mente brilhante, individualista e um tanto narcisista.

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  3. Deve ser mito interessante.
    Abraço, saúde e um ano 2020 com muita saúde e alegria

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    1. Um mito que me persegue desde a adolescência.

      2020: o ano em que a pandemia da covid-19 parou o mundo.
      2022: começou sem saúde e sem alegria.

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    2. Vinha emendar a data, já não vim a tempo.
      Lamento se está com problemas de saúde e desejo sinceramente que não seja nada grave.
      Abraço

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    3. Eu referi-me simplesmente à saúde mundial — eu não tenho problemas de saúde.
      O que me entristece é que a minha vida cultural e social esteja reduzida ao mínimo.
      Abraço forte, Elvira, comovida pela sua preocupação.

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  4. Acreditas que nunca li Simone?
    Um abraço domingueiro, Teresa.

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    1. ACREDITO!!!

      Entre os 15 e 18 anos, lia tudo o que apanhava dela.
      "O Segundo Sexo" era a minha bíblia, e ainda hoje, não me deixa indiferente.

      Domingo para festejar o aniversário de outra mulher de Janeiro: JOANNA HOFFBAUER

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  5. Entrei em contacto com ela quando fui para a faculdade.
    É uma das minhas referências.

    Abraço

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    1. Simone-Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir e eu encontramo-nos pela primeira vez numa livraria da cidade invicta 📚 ao comprar “O EXISTENCIALISMO E A SABEDORIA DAS NAÇÕES, tinha eu 15 anos.

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  6. Cá está a minha ignorância. Desconheço. Porém, gostei de ler!
    Saúde!
    -
    O Pôr do sol na mais pura
    sedução

    -
    Beijos. Bom Domingo

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    1. Embora a nossa visão do mundo seja absolutamente diferente, a Cidália continua uma leitora fiel.
      Domingo a festejar o aniversário de outra mulher de Janeiro: JOHANNA HOFFBAUER

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