Milena Michiko Flašar em Hösel


“I Called Him Necktie” || “Ich nannte ihn Krawatte” de Milena Michiko Flašar foi o romance escolhido para o encontro do Círculo Literário a 14 de Outubro de 2021, em Hösel.  
Eu dei-lhe o nome de gravata” (tradução livre do título original) narra a história particularmente emocionante de um encontro casual entre duas gerações. 
Tagushi, o narrador, é um jovem de pouco mais de vinte anos que acaba de deixar, pela primeira vez em dois anos, o quarto minúsculo em que vive na casa dos pais. Trata-se de um Hikikomori — pessoas que decidem retirar-se completamente do convívio humano, encerrando-se nos seus quartos por anos ou mesmo décadas, como resposta às pressões de uma sociedade japonesa cada vez mais opressora. 
Ōhara Tetsu, um salaryman de 58 anos, perdeu o emprego na firma onde trabalhara por mais de três décadas, mas não tem a coragem de contar à mulher. Todos os dias sai de casa à mesma hora, com o bentō preparado pela mulher, e senta-se num banco no parque onde também Tagushi se senta. 
Aos poucos, os dois inadaptados, reparam um no outro, dando lugar a uma amizade inverossímil.
O livro ainda não foi traduzido para o português.

O próximo encontro tem lugar em Düsseldorf, no dia 25 de Novembro 2021.
“Adressat unbekannt “ de Kathrine Kressmann Taylor foi o livro escolhido.

Kommentare

  1. O livro discutido hoje parece-me deveras interessante, um que me intriga. Procurei-o na biblioteca e já o tenho. Na verdade, é o único livro dela que existe. Em papel e no formato digital.
    O segundo livro que mencionas não me cativa. Já li o suficiente sobre a Alemanha Nazi ou livros cujas estórias se passam nessa época.

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  2. Mais que o livro lembrai a Milena, uma açoriana linda, de Farmácia, que tentou desviar o Luís do caminho que todos percebíamos ser o dele.
    Ele não gostava da Milena mas do engenheiro barbudo do Porto.
    Julgo que ainda vivem juntos.
    A Milena voltou para os Açores e perdi-lhe o rasto.
    Bfds

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    1. Fez-me lembrar da minha amiga A. que adorava o M., um rapaz muito giro, moderno, extremamente simpático e de quem todos gostavam, rapazes e raparigas. Não sei de quem o M gostava na altura, nunca me fez essa confidência, mas suspeitávamos que não seria de raparigas. Muitos anos mais tarde, fiquei a saber que se tinha tornado num homem de grande sucesso (em Portugal) e que, de facto, estávamos certos/as nas nossas conjeturas. Na altura em que convivemos, todos os respeitavam e procuravam a sua companhia.

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  3. Acredito que seja um livro muito interessante de ler.
    .
    Feliz fim-de-semana.
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