The Nobel Prize in Literature 2021 || O Prémio Nobel da Literatura 2021


The Nobel Prize in Literature 2021 was awarded to Abdulrazak Gurnah "for his uncompromising and compassionate penetration of the effects of colonialism and the fate of the refugee in the gulf between cultures and continents."
Gurnah was born in 1948 and grew up on the island of Zanzibar in the Indian Ocean but arrived in England as a refugee in the end of the 1960’s. He has published ten novels and a number of short stories. The theme of the refugee’s disruption runs throughout his work.
Have you read anything by Abdulrazak Gurnah?
I didn't



A Academia sueca atribuiu, esta quinta-feira, o Nobel da Literatura a Abdulrazak Gurnah.
O prémio Nobel da Literatura foi atribuído a Gurnah “pela sua penetração descomprometida e compassiva dos efeitos do colonialismo e do destino dos refugiados no espaço entre culturas e continentes”.
Abdulrazak Gurnah é um romancista tanzaniano que escreve em inglês e mora no Reino Unido. O mais famoso de seus romances é Paradise, que foi selecionado para o Booker e o Whitbread Prize, Desertion e By the Sea, que foi selecionado para o Booker e para o Los Angeles Times Book Award.
Já leu alguma coisa de 
Abdulrazak Gurnah?
Eu ainda não li.

Kommentare

  1. Um dia vou ser eu, lol. ( Parabéns)
    .
    Beijinho literário desde Lisboa

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    1. Nem vale a pena pensar nisso, porque nem tu, nem eu, nem o escritor português que merecia o Nobel e qualquer dia morre…

      Beijo literário do país dos poetas e filósofos.

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  2. O Nobel, tem favorecido a literatura com cariz político, não me parece mal mas, poderia intervalar.

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    1. Concordo em parte com o seu comentário, Luís.
      O caris político é evidente.
      Claro que a Academia Sueca podia intercalar.
      Todavia não intercalou e eu apoio a escolha.

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  3. Não li mas vou ler certamente, nunca é de mais conhecer estas realidades.

    Abraço

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    1. A Academia Sueca citou a sua “dedicação à verdade e a sua aversão à simplificação”, e disse ainda que as suas obras “evitam descrições estereotipadas e abrem o nosso olhar para uma África Oriental culturalmente diversa”

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  4. Teresa, o que se passa com o seu blogue que não consigo ver metade da publicação e comentário ? ?

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  5. A academia sueca não está em campo neutro como pensamos. Nunca tinha ouvido falar neste escritor. "Paraíso" em papel já tem uma lista de espera com 172 nomes. Agora 173 com o meu nome. Há apenas 4 exemplares. Dez ou onze livros? Ainda não pesquisei mas de acordo com a lista da biblioteca o último publicado foi 2017. Hummmm... estaria a academia com uma certa dificuldade em escolher o melhor ou há politiquices por aqui? É que não confiou muito na academia...

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    1. O escritor tanzaniano Abdulrazak Gurnah é o quinto africano a receber o Prémio Nobel e as suas obras tratam dos efeitos do colonialismo e a vida dos refugiados.
      Embora ainda não conheça a sua obra, apoio absolutamente a escolha da Academia Sueca.

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    2. Alguns dos favoritos deste ano eram Haruki Murakami, Margaret Atwood e Jamaica Kincaid. Mundialmente conhecidos e que escreveram dezenas e dezenas de livros. Sabemos que a Academia tem a tendência de escolher desconhecidos (salvo algumas exceções) e nem sempre escritores já consagrados.
      Este escritor escreveu apenas 10 ou 11 livros. Acontece que o tema que aborda é muito atual: colonialismo e trauma dos refugiados. Também havia mais de 30 anos que um escritor africano não recebia o prémio Nobel da Literatura.
      Não sei bem qual o critério literário da Academia: melhor escritor ou pessoa que contribuiu para o desenvolvimento da humanidade? Esta foi a intenção do fundador do Nobel tanto quanto sei.
      Não discordo que prefiram chamar a atenção para um/a escritor/a desconhecido/a como é o presente caso. Pelo que li, na América é desconhido e no Reino Unido é pouco conhecido.
      Perante tudo isto, não posso dizer que apoio ou não apoio a escolha da Academia. Não conheço nada sobre a sua obra. Sei apenas que o tema que aborda é um “hot topic” neste momento.

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    3. É absolutamente impossível que as escolhas da Academia Sueca agradem a todo o mundo literário. Eu prefiro autores desconhecidos.

      Thomas Brückner, o tradutor dos livros de Gurnah para o alemão, valoriza sobretudo a sutileza do humor nos romances do escritor tanzaniano. "Ele escreve livros muito tranquilos, numa linguagem muito elegante, muito precisa, com uma observação muito atenta das suas personagens, das suas vidas interiores e também do que acontece ao redor dessas figuras e, portanto, ao redor do autor", disse ontem numa entrevista no “Kulturzeit”.
      Brückner lamenta, porém, que de dez romances e diversos contos escritos por Gurnah, apenas cinco obras tenham sido traduzidas para o alemão — o último sendo Desertion, em 2006.
      A última obra do autor faz inclusive referências à Alemanha. Lançado em 2020, Afterlives fala sobre o jovem Ilyas, que foi roubado dos pais pelas tropas alemãs, e anos depois regressa à aldeia natal para lutar contra seu próprio povo.

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