Preciso de um amante que me impeça de pensar", é o título da nova biografia da autora alemã Michaela Karl sobre a escritora neozelandesa Katherine Mansfield. Durante a sua vida, ela era acima de tudo uma coisa: impopular. Katherine Mansfield é, para mim, uma das figuras mais deslumbrantes da literatura mundial do século XX. Nova Zelândia, nascida em 1888, bissexual, o seu pai um empresário e banqueiro, a sua mãe a deserdou depois de saber de um amor lésbico. O primeiro grande amor de Katherine foi uma princesa maori. O seu modelo: Oscar Wilde. Ela deixou a sua terra natal aos 19 anos para se tornar uma escritora famosa em Londres. Aqui ela mergulhou na azáfama da boémia literária. No círculo de neblina do lendário Grupo Bloomsbury, ela causa furor e raiva. Seguiram-se anos de intensa criação literária, que foram ofuscados por doenças, preocupações com dinheiro e solidão. No dia 9 de janeiro de 1923, um ataque de tosse desencadeou uma hemorragia mortal. Um dos talentos literários
É tão importante sabermos estar connosco!
AntwortenLöschenGosto de estar comigo mesmo.
LöschenA melhor forma de entretenimento que posso encontrar é caminhar pelas margens do Reno. Uma grande paz relaxa-me o corpo fatigado.
Gosto de estar comigo mesma, mas não afirmo que “sou a melhor forma de entretenimento que posso encontrar”. Esta última afirmação do escritor/poeta fez com que eu fizesse uma breve pesquisa na wikipédia para confirmar a minha suspeita.
AntwortenLöschen“Bukowski vivia num mundo atormentado e distorcido...”
“...durante toda vida, teve de lidar com a quebra de laços de amizade”
“Ele citava, sem qualquer preocupação, nomes e, quando muito inspirado, fazia duras críticas às pessoas que o cercavam. Repulsa, nojo, ódio, amor, paixão e melancolia. Esses são alguns dos sentimentos que mais inspiraram Charles Bukowski.”
Parece que gostava de líderes fortes, entre eles, Hitler e Roosevelt.
Mas esta análise de Bukowski não minimiza o valor da sua obra que não conheço.
Vi a lista da sua obra e recordo-me apenas do título “The Post Office” que uma amiga me mencionou há bastante tempo, mas eu nem me lembrava do nome do autor.
O meu amigo Thomas e antigo colega de curso é um grande admirador da obra de Charles Bukowski e a minha curiosidade literária obrigou-me a ler alguns dos seus livros 📚 Hitler e Roosevelt duma assentada é algo inesperado. Nunca vi o governo de Roosevelt como uma ditadura.
LöschenConfesso que, muitas vezes, também gosto de ter o meu momento de solidão em que o silêncio que ouço é apenas o sussurrar da minha alma
AntwortenLöschenTudo de bom
Estar comigo mesma não significa solidão e silêncio.
LöschenÉ o caminho de maior serenidade.
E tudo passa a ser poético para mim!
Nunca estou só
AntwortenLöschenVem Minha Alma
e diz uma laracha
Chega Meu Contrário
(que, como é sabido
é meu juízo)
e diz
conta sempre comigo
Mesmo que queira estar só
não consigo
(e é o que me vale!)
Claro que não estás só, Rogério.
LöschenESTÁS CONTIGO MESMO.
E isso vale a pena.
Desde domingo as minhas filhas estão em Londres.
AntwortenLöschenE preferia a companhia delas a esta espécie de solidão.
Eu diria SAUDADE e não solidão.
LöschenO Pedro compartilha essa saudade com a mãe das meninas.
Acredito que Bukowski se tenha sentido o seu melhor entretenimento dado o "colorido" da sua vida. Tive um período em que também me interessei por ele, quase um entretenimento.
AntwortenLöschenUma vida vagabunda “colorida” com álcool e mulheres.
LöschenA citação revela uma extrema solidão e desespero.