450 ANOS DO ANIVERSÁRIO DA MORTE DO BENVENUTO CELLINI

A estátua de „Perseu“ (1545), o herói grego que matou a Medusa

A história de Antonio Benvenuto Cellini possui várias confluências com a biografia do pintor Michelangelo Merisi (Amerighi), ou como ficou popularmente conhecido: Caravaggio.
Ambos brilhantes e perigosos.
Paixões, prazeres, arte, intrigas, encrencas, aventuras, brigas.
Escultor de grande talento e considerado o maior ourives no período do Renascimento, Antonio Benvenuto Cellini nasce a 3 de novembro de 1500 e morre a 13 de fevereiro de 1571, em Florença. A sua vida foi marcada pela aventura. Em Florença, no ano de 1558, começou a escrever um livro de memórias autobiográficas com aproximadamente 500 páginas. Mostrando as suas paixões, os seus desejos desmedidos, a sua arte, bem como auto-elogios e extravagância, criou um dos mais singulares e fascinantes livros jamais escrito, com passagens verídicas e outras fantasiosas — a mais importante autobiografia da Renascença.
Os seus trabalhos aparecem nos principais museus do mundo.
É tema de uma ópera de Hector Berlioz e de um musical na Broadway „The Firebrand of Florence“ por Ira Gershwin e Kurt Weill. Foi assunto de um livro de Alexandre Dumas chamado „Ascanius“, sobre os anos que passou em Fountainebleu.
O seu busto em bronze é uma homenagem secular dos ourives da Ponte Vecchio ao colega mais célebre. O estúdio onde foi projetado e produzido o seu Perseu, é objeto de visitação, pois que o seu endereço está escondido entre as páginas da autobiografia do artista: Via del Rosaio, entrata da Via della Pergola no. 6527, Firenze.