UM NATAL NADA NORMAL | É quando a magia se perde para os adultos


Com o cancelamento dos eventos públicos e com a quarentena estamos mais seguros diante do vírus e consideramos isso necessário. Mas o facto é que a cultura morre lentamente. Os artistas estão desempregados e inseguros diante da iminente crise económica. E as perspectivas são terríveis. Museus, teatros, concertos, programações de centros culturais foram canceladas até 10 de Janeiro.
Esperar que a situação relaxe visivelmente até 10 de Janeiro — data até quando deve durar o lockdown − continua sendo uma esperança quase desesperada. Há muitos indícios de que essa esperança será frustrada. Afinal, o inverno na Alemanha vai até março. E as vacinações ainda nem começaram. 

A fotografia é da minissérie alemã „Über Weihnachten“ que pode ser o mais perto da realidade de fim de ano que muitas pessoas (e famílias) enfrentam nesta época. 
A produção é baseada no livro 7 Kilo in 3 Tagen, de Christian Huber, e resume-se em três episódios com quase uma hora de duração cada, filmados e ambientados na Alemanha..

Kommentare

  1. «Mas o facto é que a cultura morre lentamente.»

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  2. A Cultura jamais morrerá, digo eu, convicta!
    Pode ser interrompida, pode não ter lugar em Concertos, Teatros, lugares luxuosos e afamados, mas quem canta na rua está a dar continuidade à Cultura Musical.

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    1. TODOS os centros culturais não subsidiados pelo estado fecharam para SEMPRE. Artistas mudaram de profissão para não morrerem à fome. Claro está, que os lugares luxuosos e afamados sofrem menos e reabrem logo que o pesadelo covid-19 acabe.
      Ninguém canta na rua no inverno, a fotografia é de uma minissérie alemã.

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  3. Também sou da opinião da Janita. Não creio que a cultura vá desaparecer. Mas é uma pausa que poderá ser devastadora para as pequenas casas de espetáculos, para as pequenas galerias e outros centros de arte e cultura.
    A saúde mental também está a ser considerada pelos governos. Uma situação extremamente preocupante. Os números estão a aumentar, os hospitais estão a começar a ter dificuldade em atender todos os pacientes e apesar da vacinação já ter começado não vamos estar fora de perigo dentro de poucos meses. Também eu estou a ficar muito preocupada. O inverno praticamente já chegou. As atividades ao ar livre não são muitas para os adultos mais velhos, principalmente, nas regiões onde o inverno é rigoroso e longo como aqui. Teremos que nos reinventar para conseguirmos sair desta intactas/os e saudáveis. : )

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  4. Apesar de a vacinação, não “apesar da...)

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    1. Tenho a certeza de que a pandemia não roubará o nosso futuro e que a cultura não morrerá, no entanto, um grande número de livrarias, teatros, galerias fecharam as suas portas para sempre.

      Aqui o inverno ainda não chegou. Temos temperaturas amenas; temperaturas primaveris num mês em que costumamos ter temperaturas negativas e neve. As actividades ao ar livre estão um tanto reduzidas para as crianças e para os adultos. Não prescindo das minhas caminhadas pelas margens do Reno. A minha vida cultural e social é que deixa muito a desejar.

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  5. É um tempo maléfico que está a adiar muitos sonhos e vidas!

    Abraço

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    1. O tempo não é maléfico, é simplesmente uma crise que vamos superar em breve.

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  6. A Pandemia gerou A MORTE, O DESEMPREGO, A FOME. A FOME traz miséria, assaltos, crime, vagabundagem. Cinemas, teatros, restaurantes fechados à espera de melhores dias. Mas as pessoas têm que comer. Têm de alimentar os seus filhos que pedem pão. Temo que a miséria alastre e se torne insustentável. E existem tantas pessoas que nada respeitam, infelizmente.

    Desejando um domingo feliz
    Beijinhos de Lisboa, Portugal.

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    1. Eu de “barriga cheia” não tenho uma ideia concreta da dimensão terrível da pandemia. A minha vida corre normalmente com algumas restrições no campo cultural e social. Cheguei agora a casa de um jantar de aniversário com apenas sete pessoas.

      Boa noite, Ricardo!

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  7. É um tempo tão ingrato para a cultura :(

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    1. As restrições culturais não são a minha única preocupação.

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