THÉRÈSE

Numa das minhas primeiras visitas a Paris comprei 'un livre de poche' num quiosque da Gare du Nord com o título Thérèse Desqueyroux, um dos mais famosos romances do escritor francês François Mauriac (1885-1970) que foi publicado em 1927, cinco anos antes do autor receber o Prémio Nobel da Literatura.

 

Esta noite ARTE — o canal franco-alemão de serviço público e de tendência cultural europeia apresenta o último trabalho de Claude Miller (1942-2012), no qual ele analisa o romance Thérèse Desqueyroux de François Mauriac para refletir sobre a vida em si: se as nossas atitudes, boas ou más, realmente nos levam a algum lugar. A sua conclusão é hesitante como a sua protagonista, o que torna o film ainda mais interessante.
 
França, 1922: o pai da jovem Thérèse (Audrey Tautou) quer o seu casamento com Bernard Desqueyroux, para beneficiar financeiramente as duas famílias. Ela não suporta a monotonia do casamento, e decide envenenar o marido para se libertar.

 


Kommentare

  1. Venho, só para dizer
    E deixar dito
    Que entreguei
    tua mala ao Woody
    que é um querido...

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    1. A mala é para a mulher do teu vizinho — para evitar que ela envenene o marido — e não para o Woody.

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  2. Aquele jeito coquette desperta logo a minha atenção.
    Vou tentar ver.

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    1. Thérèse (Audrey Tautou) é uma jovem mulher espirituosa, brilhante, com uma personalidade e opiniões fortes, que sufoca pelo tédio da sua vida provincial e pela mediocridade intelectual de seu marido.

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  3. O livro gostei muito, o filmo desconheço.

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    1. Se o realizador fosse Claude Chabrol, o filme tinha uma outra veemência.

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  4. Como sou de Românicas este livro foi um dos que li e estudei.
    Não vi o filme.

    Abraço

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    1. Não estudei Românicas, não obstante, li este livro em francês.
      Compreendo que Thérèse odiasse a sua vida provincial e quisesse participar na vida cultural de Paris.

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  5. Existem pessoas com muita sorte. Fartam-se de passear fisicamente. Já eu, limito-me a passear por entre os caminhos mais solitários do imaginário poético. Claro que também não é mau. Digo eu, não sei...
    Beijinho daqui, até aí, em ti. (sem máscara... arriscando.,..lol )

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    1. Eu sei, Ricardo, que tu já visitaste Paris, pelo menos uma vez.

      A última vez que estive em Paris foi no início de março deste ano. Agora estou presa na Alemanha, isto é, o governo alemão pede-nos para permanecer no país.

      Os beijos franceses estão proibidos durante a pandemia de coronavírus.

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