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25 de Abril de 2006
O da morte de uma pessoa muito amada nos mergulha, de novo, num abismo. A ferida profunda que nos causou a perda sofrida ainda não está curada. Lágrimas de tristeza têm um sabor amargo; mas, como diz um ditado, também limpam a alma; e tornam a dor interior mais suportável. O Muro das Lamentações no relâmpago de uma oração ela cai. Deus é um oração longe longe de nós. Nelly Sachs Mozart: Requiem – Lacrimosa
Beijo de Mãe | Afonso Reis Cabral
Depois de tudo, de todos os anos e de todas as vicissitudes da vida, ainda conservava a caixa, memória e espaço inócuo, estática simplesmente no tempo. Setenta e muitos anos haviam já passado! O tempo tinha exercido sobre ele o efeito que faz uma gota de água repetidamente numa rocha — e ele não tinha a porosidade dura da pedra… Pois os lustros foram passando, lentamente, e, com o decorrer do tempo, cada vez mais alheio, a vida continuou. Mais algum pouco que meio século e o momento era exacto: sobrara apenas, e já muito, a caixa com o ás de copas gravado no metal da tampa. Mais que envelhecido, apodrecido, mas tendo em si a nostalgia da vida, pegava, trémulo, na caixa selada por fita-cola preta. A sua mulher, vaga memória, permanecia sempre nos seus gestos como parte de si, mas desapercebida. Os filhos, todos marcados pela morte, estavam enterrados no fundo da sua alma. Não estavam mortos para ele, mas sim adormecidos nos confins da eternidade. Um dia pedira a sua mãe afincadamente
Gostei muito do poema, em que perpassa uma bela e subtil sensualidade.
AntwortenLöschenAbraço poético.
Juvenal Nunes
O céu de Paris é algo sensual, quente, delicado.
LöschenAbraço de Düsseldorf com um céu cinzento, frio, turvo.
Ah Paris... :)
AntwortenLöschenhttps://youtu.be/ceFxrmQhRAg
Sous le ciel de Paris
LöschenS'envole une chanson
Hum Hum
Elle est née d'aujourd'hui
Dans le coeur d'un garçon
Sous le ciel de Paris
Marchent les amoureux
Hum Hum
Leur bonheur se construit
Sur un air fait pour eux
Sous le pont de Bercy
Un philosophe assis
Deux musiciens quelques badauds
Puis des gens par milliers
Sous le ciel de Paris
Jusqu'au soir vont chanter
Hum Hum
L'hymne d'un peuple épris
De sa vieille cité
Près de Notre Dame
Parfois couve un drame
Oui mais à Paname
Tout peut arriver
Quelques rayons
D'un ciel d'été
L'accordéon
D'un marinier
L'espoir fleurit
Au ciel de Paris
Mais le ciel de Paris
À son secret pour lui
Depuis vingt siècles il est épris
De notre Ile Saint-Louis
Quand elle lui sourit
Il met son habit bleu
Hum Hum
Quand il pleut sur Paris
C'est qu'il est malheureux
Quand il est trop jaloux
De ses millions d'amants
Hum Hum
Il fait gronder sur nous
Son tonnerre éclatant
Mais le ciel de Paris
N'est pas longtemps cruel
Hum Hum
Pour se faire pardonner
Il offre un arc en ciel
Bom, em Paris tudo tem outro encanto... inexplicável.
AntwortenLöschen"Nós ainda temos Paris"
LöschenPrefiro o céu da Alemanha
AntwortenLöschenOu o céu de Portugal,
Porque Paris, afinal,
Que o doce Rio Sena banha,
Ultimamente, anda estranha
Ao Glamour ou antigo encanto,
Para o meu tão triste espanto.
Nada é eterno, nem Roma,
Cidade eterna, hoje toma
Outras feições , entretanto.
Lindo poema que fala do céu da Paris fulgente, encantadora, a bela cidade luz - capital do mundo à jus elegância, asseada, fremente e perfumada, em que um passeio ao Sena era uma cena de encanto, sob um céu, também de luz... Parabéns pela postagem e gratidão pela partilha. Abraço fraterno. Laerte.
Sob o céu de Paris
Löschenque é exactamente o mesmo céu da Alemanha
Ou o céu de Portugal
oiçamos as palavras da imaginação.
Adorei o Céu de Parias mas ... amo o Céu de Lisboa
AntwortenLöschenO poema é de uma beleza lírica emocionante. Sensual, atrevido, sentido de entrega corporal, a fazer "voar" o imaginário. Gostei muito.
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Cumprimentos poéticos
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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No "Trovoadas de Maio" os comentários estão suspensos ou sou eu que não tenho autorização para lá comentar?
LöschenBeijinho
As minhas férias de verão, quando adolescente, eram em casa dos meus tios lisboetas, só que a maioria do tempo ficávamos na casa da praia perto da Ericeira. Quero dizer, que conheço melhor Paris do que Lisboa.
LöschenRicardo, como podes escrever “ou sou eu que não tenho autorização para lá comentar?”, sendo o “Trovoada de Maio” quase teu.
LöschenFechei as caixas de comentários de todos os blogues, entretanto abri-as novamente.
Confesso que já estava preocupado lol.
LöschenClaro que - primeiro comentário - não é Parias , mas sim, Paris.
Caso eu feche a caixa de comentários é para todos os meus leitores e não somente para alguns. Paris é sempre Paris, mesmo quando surge “Parias” 🇫🇷
LöschenLembrei-me logo da Mireille Mathieu!
AntwortenLöschenTenho saudades de lá voltar!
Abraço
A Luísa lembrou-se de Yves Montand.
LöschenE tu de Mireille Mathieu.
Eu prefiro Édith Piaf.
E o nosso amigo Carlos tinha escolhido a Françoise Hardy.
Abraço sob o céu de Düsseldorf.