Charles Bukowski, 100 anos de poesia, sexo e alcoolismo


Poeta, contista e romancista Henry Charles Bukowski Jr. completaria 100 anos neste domingo, 16. 
Nasceu na cidade de Andernach, na Alemanha, era filho de um soldado americano e de uma jovem alemã. Foi levado muito cedo para os Estados Unidos, onde passara a infância em meio à pobreza de Los Angeles, lendo os clássicos da literatura russa e rabiscando um verso ou outro. Apenas na década de 1940, Bukowski conseguiu publicar a sua primeira história: “Consequências”. 
A violência foi, desde logo, o ambiente natural de Bukowski, com a porrada a começar na primária em lutas desiguais e a conduzir a um isolamento  — “Tinha a sensação de estar rodeado de espaço vazio” —, muito por culpa de uma acne juvenil inexplicável: “Ninguém se aproximava de mim e não me importava. 
Estava a ganhar terreno“.
Orgias, apostas, swing, prostíbulos, trabalhos precários, bebedeiras. 
Está tudo na vida do inimitável Charles Bukowski. 
Quem diria, que a critica social e politica de Buk fosse mais tarde actual do que nunca:  
“Toda uma nação de parvalhões a conduzir carros, comer, procriar, a fazer tudo da pior maneira possível, como votar num candidato presidencial que mais se parecesse com eles“.

Kommentare

  1. Ora muito bem! Gostei de ler e de saber! " foi um fartote...de miséria"! :)
    💙🌹
    *
    As férias terminaram, agora vamos com calma...
    .
    3º Dia... E de coração cheio...
    .
    Beijo e uma excelente semana.

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    1. Poucos poetas terão a densidade, a embriaguez, a melancolia, a comicidade e a violência – sobretudo verbal – de Charles Bukowski.

      Então, regresso à casa com calma!!

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  2. Vamos a ver se vai publicar, pois estou com dificuldades, pelo que já nem sei o que escrevera. em resumo já li um com o alter ego dele de criança a adolescente, até gostei, duro, mas não mais voltei a ele

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    1. Há anos que não leio Charles Bukowski, entretanto, já encontrei dois livros dele numa das estantes.

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  3. Será que o loiro americano já leu isto?
    Pois, ele não lê.
    Boa semana

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    1. Também pensei no americano cor-de-laranja, quando li esta frase. Todavia, é uma frase que encaixa bem em qualquer país // em qualquer presidente.

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  4. Nunca li nada dele... e creio que nao e propriamente do meu gosto.

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    1. Nunca se sabe, Catarina, nunca se sabe!!
      Eu nunca pensei gostar de ler as crónicas de Margarida Rebelo Pinto // de ouvir Justin Bieber.

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    2. Talvez… mas tenho tantos livros no tablet que não me atrevo a requisitar mais nenhum por enquanto para que possa ler os “mais importantes” do momento antes que os tenha que devolver.
      Dessa escritora também não li nada (confesso que nem me lembro de ouvir falar nela ou então é a minha memória que está a ter problemas. : ))) e o Justin Bieber, não o procuro, mas oiço-o com agrado quando passa na rádio. : )

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    3. Margarida Rebelo Pinto é uma das mais famosas escritoras nacionais, com 26 livros publicados, 16 dos quais romances, e com mais de um milhão de exemplares vendidos numa carreira de 30 anos. Escreve na visão.pt sobre sexo, amor e bom senso, com uma pitada de flor de sal.

      Ontem, ouvi Justin Bieber pela primeira vez.

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    4. Se é bastante conhecida, de certo li sobre ela noutros blogues. Sinceramente, não me recordo. Acabei de pesquisar no sistema de bibliotecas; não têm nenhum livro dela. Teria requisitado um.

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    5. Aqui, nem as bibliotecas, nem as livrarias têm livros da Margarida Rebelo Pinto. Gosto de ler as suas crónicas na Visão, mas continuo sem grande interesse de ler os livros. Neste momento, leio "Apropos of Nothing" de Woody Allen.

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  5. Mudou o visual mas para mim ficou pior. Vê-se mal. Mas ...cada pessoa é que sabe.,
    O saber nunca ocupou lugar. Gostei de ler e ficar a saber
    .
    Deixando um beijo e um sorriso de amizade

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    1. A palerma do norte não percebe absolutamente nada de conteúdos visuais... e está à beira de um ataque de nervos.

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