Hercule Poirot, o homem por trás do bigode

Bélgica 🇧🇪 é acolhedora, mas insignificante…
 e então o compatriota mais famoso é arrogante e brilhante.
Ele é bastante consciente do seu brilhantismo e não faz questão de escondê-lo. Inúmeras vezes se gaba de usar o que chama de “massa cinzenta” e afirma que enquanto os seus colegas da Scotland Yard, chamados por ele de “cães de caça humanos”, trabalham farejando pistas, ele pode resolver um caso sentado na sua poltrona. 
Como muitos personagens da ficção policial, Hercule Poirot não se casou.
No entanto, teve pelo menos uma grande paixão relatada pela autora: a condessa russa Vera Rossakoff, que conheceu durante investigações de um engenhoso roubo de jóias, ainda no início de sua carreira como detective particular em Londres.
Esta noite vi pela centésima vez “The Double Clue” || “A pista dupla” baseado num conto clássico de Agatha Christie — a Rainha do Crime — publicado em “Os primeiros casos de Poirot”.
Chamados com urgência até a casa de um colecionador de joias, Poirot e Hastings são incumbidos de uma missão: localizar os rubis e esmeraldas roubados. 
Apenas quatro pessoas tiveram a oportunidade de roubar as jóias medievais de Marcus Hardman e quando Poirot examina a cena do crime encontra duas pistas que o levarão ao culpado.
Esta história é um dos poucos encontros de Poirot com a Condessa Vera Rossakoff, seu único interesse amoroso reconhecido.
Este foi um caso de roubo do seu próprio coração, que Poirot jamais resolveu.  
Parece mesmo, afinal, que as células cinzentas acabaram perdendo para o coração.