os lagos azuis de Viena



É uma música de águas azuis
Com sombras d‘árvores
Erguidas como estátuas nuas

É uma música de águas azuis
Nascida do perfume
Da pequena-flor-d’água

É uma música de águas azuis
Para alegrar meu sonho d‘azuis
Embora saiba que há uma felicidade-tristeza
na bruma da tarde

Kommentare

  1. Um poema muito bonito tornado mais belo pela sua simplicidade.

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    1. Recordei os lagos azuis de Viena — a fotografia não está manipulada.
      Em vez de escrever palavras bonitas, gostava de escrever um MANIFESTO como o seu avô escreveu — que diz muito mais sobre a minha maneira de ser.

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  2. Áustria ainda só conheço Salzburgo.

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    1. SALZBURG, A TERRA DE MOZART, ainda não conheço.

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  3. Tinha marcada uma visita a Viena e Salzburgo em Outubro de 2020.
    Ficou na lista de espera...
    Obrigada pelo poema e pela foto!

    Abraço

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    1. Lago nos jardins incríveis do Palácio Schönbrunn.

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  4. Temos Poetisa. Muito bonito! :))
    -
    Do sombrio se afastam as nuvens altas
    .
    Beijo, e uma boa tarde!

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    1. NÃO, NÃO temos poetisa!!!
      Recordações de Viena afastam o silêncio do dia.

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    1. É uma procura de palavras e fotografias que ilustram viagens, que agora me estão proibidas.

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  6. Gosto de olhar a água
    no rio, num lago
    e até na lágrima
    salgada
    como o mar
    de mágoa
    que me invade o olhar

    (também poemas bem!)

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    1. ADOREI receber „0 MELHOR DE MIM SOMOS NÓS“
      (E OUTROS POEMAS)
      e até uma lágrima grata
      me invadiu o olhar.

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  7. O poema faz-me lembrar as valsa de Strauss !

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    1. Baden-Baden, final do século XIX. A Belle-Époque no seu auge.
      Uma jovem reconhece o compositor Johannes Brahms, sentado num café. Estende-lhe uma pequena cartela, onde espera — como era o costume daqueles tempos — que ele coloque um trecho de uma famosa melodia sua e autografe. Enquanto Brahms deita sobre o papel a sua nervosa caligrafia, transeuntes curiosos fingem prestar atenção a outra coisa, mas estão a rodear a grande figura. A jovem recebe o papel de volta, lê, e se surpreende com a pequena pauta com as notas desenhando a célebre melodia principal de "O Danúbio Azul" de Strauss II; abaixo, a inscrição: — "Infelizmente, não é... Brahms!".

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  8. O escritor brasileiro Guimarães Rosa, escreveu um dia : " Para onde nos atrai o azul?"
    O meu, foi primeiro atraído para a bela foto, depois segui o azul das suas palavras, e nele me revi e perdi. Belo momento, continue!

    Um beijinho azul

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    1. Para onde me atrai o azul?!
      Para os olhos maravilhosos da minha mãe.

      O azul da fotografia não é manipulado.
      Assim era a água do lago.

      Um beijinho AZUL é sempre bem recebido.

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  9. Estou como o Ricardo a ouvir uma valsa. :)

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    1. „An der schönen blauen Donau“ — „Sobre o belo Danúbio azul“ a valsa de Johann Strauss II se tornou uma espécie de hino não oficial da Áustria e, embora o Danúbio não seja assim tão azul.

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