Vamos sentir falta de tudo o que não precisamos?!


A publicação anterior quis focar três pontos:

1° O bem-estar económico e social é muitíssimo importante para a maioria dos americanos, apesar de ser os Estados Unidos, o país com o maior número de mortos no mundo, com mais de 35,4 mil óbitos. Ontem à noite na TV alemã, não vi só homens brancos a apoiar Donald Trump e contra os governadores. Vi sim, uma população violenta e raivosa.

2° 0 partido comunista português considera a economia mais importante do que a saúde dos cidadãos portugueses e, não aprovou a emergência até 2 de maio de 2020. 
A Direita e a Esquerda são duas faces da mesma medalha. 

3° Estou absolutamente de acordo com as medidas tomadas pelo governo federal alemão. O governador da Renânia do Norte-Vestfália, Armin Laschet, declarou, que a vontade de obedecer às restrições também precisa de uma perspectiva de normalização. Precisamos de um cronograma que nos mostre o caminho para uma normalidade responsável. As sugestões de especialistas são uma base para as consultas na semana que vem.

É fácil para mim criticar a população americana e o partido comunista português, porque a minha existência não está em perigo, a não ser que apanhe a COVID-19.
O dilema é, como disse uma prostituta checa, ilegal na Alemanha:

Morrer com a COVID-19 ou morrer de fome?!

Kommentare

  1. Que mais virá aí? Sei que é preciso o levantamento das restrições e o retomar de todas as actividades, ainda que gradual e com cuidados, assusta-me que possa levar ao aumento de contágios e mortes.

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    1. Parece demais seis semanas de confinamento e não é suficiente ao mesmo tempo‼

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  2. Vamos ter que aprender a viver de uma forma diferente...

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    1. A vida continua — apesar de não estar igual. Há sempre caminhos possíveis para nos ajudar a estar bem connosco e com o mundo.

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  3. Pelo menos, até que haja um medicamento, uma vacina, teremos que ter juízo, por nós e pelos outros, só a assim se poderão levantar as restrições, sem voltarmos a ter os hospitais a abarrotar de gente infeccionada. O problema são os umbigos de alguns que, à mínima brecha, pisam a linha e não se incomodam com o mal que fazem.

    Boa tarde, muita saúde para todos

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    1. O problem não é simplesmente os umbigos de alguns que, à mínima brecha, pisam a linha e não se incomodam com o mal que fazem — o distanciamento social a longo prazo pode ser traumático dizem psicólogos e psiquiatras.

      Muita saúde para todos aí também!!

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  4. Ainda há muita agua para passar por debaixo da ponte...
    Temos muito que aprender e ensinar...e não vai ser fácil!

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    1. Passo a passo é possível encontrar a normalidade desejada!!

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  5. Todos ( ou quase ) os Povos do mundo não estavam ( não estão ) preparados para uma situação ( surgimento de uma Pandemia ) como estrá a acontecer. As pessoas não gostam de imposições sejam elas quais forem.

    Não interessa se ficar em casa é para bem da humanidade. Os problemas só acontecem aos outros. Esquecem-se, essas mentes brilhantes, que ontem, hoje, amanhã, também eles, fazem parte dos ... outros.

    Hoje, domingo, com um pouco de sol, é ver os praques, os passadiços junto às praias, a abarrotarem de gente. Só não estão no areal porque as autoridades - seria necessário? - o impedem. Basta uma abertura, mesmo que pequenina, e o abuso colectivo, surge sem eira nem beira, ou consciência.

    Temo sinceramente que, em Maio quando a "corda" afrouxar um pouco, o covid-19, numa questão de mortos e infectados suba drasticamente. Falo de Portugal. Hoje nos Estados Unidos as praias estavam cheias de veraneantes. Mas pode? Mas onde está a consciência e responsabilidade dessas pessoas?

    Nascemos assim, somos assim, continuaremos a ser assim.

    CUIDA-TE.

    Domingo feliz.

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    1. Temos de reconhecer que isto é algo totalmente sem precedentes. Estamos mesmo a fazer o melhor que podemos, digo eu. A importância de ter consciência é primordial e, cada um de nós tem de respeitar as regras impostas, em vez de encarar a quarentena como uma espécie de férias.

      “Errar é humano, permanecer no erro é diabólico” já dizia o Santo Agostinho.

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  6. Respondendo à tua questão/título, direi,somente:

    Se não precisamos porque razão haveríamos de sentir a falta de tudo o que for dispensável?
    O mais importante é o direito à habitação, à saúde e à educação.

    A preocupação com a Economia é legítima, mas de que importa uma Economia forte onde não houver saúde? Mais duas semanas não iriam enfraquecer muito mais o país, economicamente falando, mas pode deitar a perder muitas recuperações já levadas a cabo, à custa de muito esforço humano...enfim, que percebo eu para falar em nome de TODOS?
    Falo por mim, obviamente...e cá continuo confinada!

    Fica bem, Teresa.

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    1. Embora a pergunta seja retórica — vamos sentir falta, isto é, já sentimos falta de tudo o que não precisamos. Cada pessoa é diferente da outra no seu modo de ser, agir e pensar, mesmo assim, somos todos consumidores!! Olha, por exemplo, a nossa amiga Gábi que está agora dedicada a profunda pesquisa para conseguir eleger um substituto para o seu chocolate preferido que não está à venda. Compreendes agora o que eu queria dizer, querida JANITA?!!!

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  7. Trump queria abrir as fronteiras entre os EU e o Canadá. Trudeau disse que as fronteiras iriam continuar fechadas até ao fim de maio, com excepção do transporte de mercadorias ou de serviços essenciais.
    Trudeau continua a dizer-nos que devemos aguardar e considerar as opiniões dos profissionais de saúde. Trump é um homem que diz e desdiz. Diz que quer começar as campanhas eleitorais sem o distanciamento físico. O homem é um perigo!

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    1. Quanto mais a luta aquece, mais apoio tem o Donald Trump da população americana. A maioria dos americanos quer trabalher e é contra as medidas de segurança dos governadores.

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  8. Por isso mesmo, para não haver esse dilema, as medidas de restrição de movimentos têm que ser estribadas por medidas de apoio económico e social.
    Para que servem afinal os nossos impostos se não for para serem aplicados nestes momentos de maior fragilidade?
    Boa semana

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    1. Concordo com Giuseppe Conte, primeiro-ministro italiano:

      "Ou nos salvamos todos, ou nos afundamos todos."

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  9. Não entendo certas atitudes do PCP, mas suponho que seja também por isso que não me identifico com o partido (também é verdade que não consigo e nem me interessa identificar com nenhum); não consigo vislumbrar, neste caso, como é que supõe proteger os interesses dos trabalhadores - em nome dos quais existe - dizendo sim à pandemia.
    Suponho também que não há em Portugal e no mundo quem não tema a segunda fase da pandemia. Mas não podemos ficar eternamente na primeira. E não apenas por questões económicas, a questão da nossa humanidade é primordial. Temos que nos adaptar a novas regras. Ok. Mas urge avançar se for o tempo disso. E não sou eu e outros como eu a determiná-lo. O que me parece - por enquanto - é que ainda não existe uma linha de conduta firme a determinar quem começa e como, surgem-me vários fios ainda soltos que, espero eu, se hão-de unir e cada um saberá onde pertence e como agir até que se atinja a nova normalidade que, esperamos todos, seja atingida com um mínimo de mortos e infectados.
    Boa semana, Teresa.

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    1. Concordo absolutamente com as suas sábias e inteligentes palavras, bea. Embora NUNCA estivesse filiada no partido comunista português, já fui simpatizante, daí me doer o caminho que está a tomar o partido‼

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  10. Não é um tema fácil… já houve quem me tenha dito que "morra quem morrer, a economia não pode parar" (tive de respirar antes de responder)

    Em Portugal, o problema não é só político… ainda estamos em estado de emergência e uma parte da população já decidiu nos seus próprios termos deixar de estar em casa, outros acabaram com os teletrabalhos (ainda obrigatório) e a verdade é que os números estão estáveis mas não têm estado a baixar (nem podem se as pessoas continuam a sair e muitas a defender que uma gripe causa mais mortes, quando na gripe olham para números finais, para a existência de vacinas e medicação e desconsideram os efeitos do confinamento)

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    1. Armin Laschet, desde 27 de junho de 2017, Presidente da Renânia do Norte-Vestfália, a região onde vivo, não diz abertamente que "morra quem morrer, a economia não pode parar", mas pensa exatamente assim.

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