«A
ideia do filme é a ideia do exílio, estávamos focados em tudo o que
lemos sobre o exílio e é interessante porque primeiro nunca pensámos no
que aconteceu às pessoas que puderam sair da Europa e em fazer um filme
passado naquela época, lidando com a Europa mas sem mostrar a Europa»
Maria Scrader • a realizadora
Em
1934 o escritor austríaco, de origem judaica, Stefan Zweig (Josef
Hader) previu o declínio da Europa precocemente e abandonou o seu país
natal e vai para a América do Sul. Passando pelo Rio de Janeiro, Bahia,
Buenos Aires, Nova York e Petrópolis, e apaixonado pelo Brasil, Stefan
começa a escrever um livro sobre a nova terra. Ele se instala em
Petrópolis, a cidade imperial, para escrever. Mas, ao mesmo tempo, ele
fica atormentado com o crescimento da intolerância, barbárie e
autoritarismo na Europa.
Um
homem angustiado, que tenta encontrar uma nova pátria no novo mundo,
nunca se adaptou ao exílio e acaba por se suicidar em 22 de Fevereiro de
1942.
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Um filme premonitório?
AntwortenLöschenPelo que vamos vendo cimenta-se essa ideia.
Um filme premonitório? Possívelmente!!
LöschenDe qualquer modo o filme tem o seu valor ao apresentar um dos luminares intelectuais do século XX num período chave de nossa história.
Zweig, um escritor que conheci no ano passado e de que retirei prazer. Ainda espero passar com ele uns bons tempos. Talvez veja esse filme se o descubra na net.
AntwortenLöschenBom Dia:)
Descobri na biblioteca dos meus pais, a obra do autor judeu-austríaco Stefan Zweig, que li com prazer durante a minha adolescência. Depois de ver o filme, fiquei com curiosidade de ler Brasil, País do Futuro (Brasilien: Ein Land der Zukunft).
Löschen"Vor der Morgenröte" (Antes do amanhecer) é o título original. O título em português "Adeus Europa" é uma forma de chamar atenção ao contexto recente e ao caos que tomou conta do Velho Mundo.