EMILY DICKINSON
O seu olhar adiado
perde-se lá fora na luz
muito lento e arguto
Insustentável brancura
por demasiado tamanho
nos servir de reparo
Toma para si a poesia
tornando-a sua desmesura,
de claridade e luzeiro raro
doendo em si mesma
imortal
tamanho o desamparo
Maria Teresa Horta
Uma senhora tão jeitosa assim sozinha por entre árvores despidas e ralos de erva. Tem razão Maria Teresa Horta, é um desamparo. Mas um desamparo delicado e de rara elegância. Uma dama que nos espera vinda de outro século e atravessou o tempo sem perder a compostura ou ficar démodée.
AntwortenLöschenAs tuas palavras, bea, são tão delicadas e de rara elegância como um poema.
LöschenConheço mal. Ambas. Mas gostei da estátua... :)
AntwortenLöschenE um abraço, está claro! :D
LöschenSou amante da poesia de ambas.
LöschenTu não gostas de poesia, não é verdade, Teté?
A partir de sexta-feira o tema aqui é futebol.
Abração da amiga luso-alemã (adoro esta designação).
Pelos vistos a Maria Teresa Horta era mesmo fã de Emily Dickinson !
AntwortenLöschenCreio que este poema é mesmo dedicado a esta escultura, para além de o ser à própria Emily !?...
E curioso, porque mais de um século as separam !!
Beijinho à amiga luso-alemã ! :)) Mais de 2 mil kms nos separam ! :(
Quem não é fã da poesia de Emily Dickinson, que em toda a sua vida, não publicou mais do que dez poemas, algumas vezes anonimamente, e teve a sua numerosa obra reconhecida só após a morte? Woody Allen é um dos seus grandes admiradores.
LöschenBeijinho da amiga mais alemã do que lusa.
~~~
AntwortenLöschenTambém gosto da tua poesia, Teresa.
Quando vais brindar-nos com outro poema?
~~~ Abraço. ~~~~~~~~
O meu ego agradece que tu gostes da minha poesia, querida Majo.
LöschenBrindo-te agora com um beijinho, em breve com um poemazinho.
Não conhecia.
AntwortenLöschenE gostei de conhecer.
O Pedro não conhecia este poema ou não conhecia a poesia de Maria Teresa Horta?
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