Eu, Daniel Blake

 

Toni Erdmann, de Maren Ade, embora fosse o filme mais votado pelas várias listas de críticos que se reúnem em diferentes publicações, não leva Palma de Ouro em Cannes 2016. O júri presidido por George Miller não compreendeu o humor alemão; a interpretação de Sandra Hüller não contou para o jogo dos prémios. 

    "Quando existe desespero, as pessoas da direita ganham vantagem. Temos de dizer que é possível e necessário haver outro mundo"

 O drama I, Daniel Blake, do realizador inglês Ken Loach, foi o vencedor da Palma de Ouro do 69º Festival de Cannes neste domingo (22/05). 

Daniel Blake é forçado pela primeira vez a requerer ajuda do Estado, após um ataque cardíaco aos 59 anos. Na luta contra o arame farpado da burocracia inglesa, cruza com Katie, mãe solteira de duas crianças.

 Nas vésperas de completar 80 anos, Ken Loach ganha a segunda Palma de Ouro da sua carreira. O realizador conquistou o prémio pela primeira vez em 2006 com o  drama histórico Brisa da Mudança  que tem como pano de fundo a guerra da independência irlandesa.