Foi como se o céu Beijasse a terra de mansinho, Que ela no vislumbre das flores Tivesse agora de sonhar com ele. A aragem atravessava os campos, As espigas ondulavam levemente, Baixinho sussurravam as florestas, Tão estrelada era a noite. E a minha alma se estendeu Ampliando as suas asas, Voou sobre os campos silenciosos, Como se voasse para casa. Mondnacht Es war, als hätt der Himmel Die Erde still geküßt, Daß sie im Blütenschimmer Von ihm nun träumen müßt. Die Luft ging durch die Felder, Die Ähren wogten sacht, Es rauschten leis die Wälder, So sternklar war die Nacht. Und meine Seele spannte Weit ihre Flügel aus, Flog durch die stillen Lande, Als flöge sie nach Haus.
E eu fora de Lisboa! :(
AntwortenLöschenAbraço
Também eu, Rosa dos Ventos!
LöschenAproveitei a deixa para ler alguns dos poemas seleccionados.
Nem me falem em poemas americanos! Como me vi grega (e grega fiquei) quando tive de ler Ezra Pound em inglês e sem perceber nada e, o pior é que o professor de Lit Norte Americana que me calhou (grande germanófilo da atualidade) também nada explicou! Nada de nada! Enfim, o ensino de qualidade do tempo do antes do 25 de Abril - no dizer do grande Cherne presidente da UE... (foi isso em 1969)
AntwortenLöschenTodos os grandes poetas deste século foram influenciados por Ezra Pound — E.E.Cummings disse que ele foi para a poesia deste século o que Einstein foi para a física.
LöschenEzra Pound está para a poesia americana como o Fernando Pessoa está para a poesia portuguesa — dois poetas poderosos, nem sempre fáceis na sua poesia, nem nas suas ideias políticas.