A comédia clássica de Oscar Wilde


Vi pela centésima vez a comédia clássica de Oscar Wilde 
A Importância de se Chamar Ernesto, numa encenação  absolutamente moderna.

Sempre que Jack Worthing se cansa da monótona vida que leva em Woolton, Hertfordshire, vai até à cidade fazendo-se passar pelo seu imaginário irmão Ernesto, acabando por se apaixonar pela bela Gwendolen, prima do seu amigo Algemon Moncrief, que aproveita a ausência de Jack e vai até Woolton ansioso por conhecer Cecily, a pupila do amigo, por quem se apaixona, usando o disfarce de ser Ernesto.
Esta comédia clássica de identidade perdida complica-se quando os dois pretensos Ernestos se vêem frente a frente com as suas amadas, Gwendolen e Cecily, que adoram o nome Ernesto por significar honesto, sendo obrigados a explicar quem realmente são.  

"The Importance of being Earnest" subiu à cena em Londres, no Teatro de Saint-James a 14 de Fevereiro de 1895, que segundo Oscar Wilde esta comédia de identidades falsas tem uma filosofia: 

"Devemos tratar todas as coisas triviais da vida muito a sério, e todas as coisas sérias da vida com sincera e estudada trivialidade".

Kommentare

  1. O facto de me chamar Carlos Ernesto, em memória de um tio avô Ernesto falecido na gripe espanhola, há muitos anos que esta peça me chamou à atenção, mas só a conheci através de um filme inglês, mas que gostei imenso e com certeza o texto será ainda mais rico do que a versão cinematográfica.

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    1. Um tio meu chamava-se Ernesto, mas no que respeita as mulheres, não era nada honesto.

      Tenho em DVD dois filmes ingleses:

      A versão cinematográfica de 1952 com Michael Redgrave, Margaret Rutherford.

      A versão cinematográfica de 2002 com Colin Firth, Judi Dench, Reese Witherspoon e Rupert Everett.

      Como o Carlos sabe bem inglês, leia o texto, que não se arrepende.

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  2. Deve ser uma versão bem modernista!! Eu vi uma versão clássica num teatro em Stratford-upon-Avon em finais de 70 que adorei. Um clássico.

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    1. Muito gostava de visitar Stratford-upon-Avon; assistir aí a todas as peças de William Shakespeare.

      Gostei da encenação moderníssima de A Importância de se Chamar Ernesto, enquanto que já não aceito que modernizem as peças do W.S.

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  3. Anonym4/10/2014

    Tal como a Graça só vi a versão clássica, mas não desdenhava ver essa...

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    1. Ainha há muito pouco tempo vi uma versão clássica por uma companhia de teatro londrina, Carlos, só que o público jovem prefere uma versão moderna.

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  4. A imaginação prodigiosa de Oscar Wilde, pelos vistos, é muito bem acompanhada pela imaginação de quem encena essa peça

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    1. Imaginação sem limites com a intenção de atrair o público jovem.

      Oscar Wilde tinha gostado desta encenação; tinha até olhado com prazer o corpo nú do Algemon Moncrief.

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  5. Eu só conheço a versão em filme de 1952!


    Abraço

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    1. Embora tenha gostado de ver os dois filmes, ver no teatro esta deliciosa peça é outra coisa, mesmo quando a encenação é completamente louca.

      Abraço com cheirinho a cravos vermelhos!

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  6. Apesar de gostar muito de Oscar Wilde, desta obra só a conheço em filme

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    1. O Carlos tem de ler esta peça em inglês!

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