A Porrada
Mário de Carvalho escreve em "A Porrada" sobre a violência e as pessoas violentas. Não a violência a que estamos acostumados, mas a violência de gente bem instalada na vida que gosta de praticar o mal pelo mal.
Um bom amigo, de estirpes vetustas, fundadoras da Pátria, ou lá perto, contou-me que um fidalgo seu familiar, em certas noites, saía de casa só para a pancadaria.
Mário de Carvalho nasceu em Lisboa, em 1944, e, descontadas colaborações em volumes colectivos, estreou-se como escritor em 1981, Contos da Sétima Esfera, a que se seguiu, no ano seguinte, Casos do Beco das Sardinheiras.
Formado em Direito pela Universidade de Lisboa — continua a exercer a advocacia — conta com um percurso de ficcionista que passa pela escrita de teatro, cinema, novelas, crónicas e, sobretudo, romances, com traduções em Espanhol, Francês, Inglês, Alemão, Italiano, Grego, Búlgaro, Croata e edições no Brasil. Representado em várias antologias, incluindo em Árabe, recebeu vários prémios, portugueses e estrangeiros, sendo o seu romance mais conhecido Um Deus Passeando pela Brisa da Tarde. Em 2011, publicou A Arte de Morrer Longe (cronovelema) e O Homem do Turbante Verde (contos). Em 2012, o romance Quando o Diabo Reza, a peça de Teatro Não Há Vozes, não há Prantos e a obra O Varandim, Seguido de Ocaso em Carvangel (duas novelas).
Os contos são grátis, se te registas no site do DN. Mas suponho que este site não é grátis em si. Ainda não experimentei, embora gostasse de ler os contos... :)
AntwortenLöschenBom sábado, Teresa!
Até agora o DN tem recusado o meu registo, alegando que já existe alguém registado com o meu @-mail. Não sei como isso possa acontecer.
LöschenMas caso o site não seja grátis, então, o jornal está a enganar o público, quando diz que os contos são grátis.
Falo aqui sobre estes contos digitais às quartas e sábados, para ficar com os nomes de autores portugueses contemporâneos, que quase desconheço.