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Persuasão
O último grande romance de Jane Austen O romance é sobre a consistência do amor, que também pode prevalecer por anos e contra todas as resistências. A história se passa em 1814 no condado de Somersetshire. Passaram-se oito anos desde que Anne Elliot foi persuadida pelo seu pai a rejeitar a proposta de casamento de Frederick Wentworth. A partir de então, Anne viveu sem alegria na mansão de seu pai, enquanto Wentworth se tornou um oficial naval rico e cosmopolita. Quando um dia ambos se encontram novamente, uma abordagem tímida começa, que culmina numa das declarações de amor mais originais da literatura mundial. Jane Austen (16.12.1775 Steventon - 18.7.1817 Winchester) é uma das escritoras britânicas mais importantes de todos os tempos, que publicou os seus romances anonimamente sob o título "por uma senhora". As principais obras de Austen, como Orgulho e Preconceito e Emma, estão entre os clássicos da literatura inglesa. No centro do seu trabalho literário é muitas vezes a r
Beijo de Mãe | Afonso Reis Cabral
Depois de tudo, de todos os anos e de todas as vicissitudes da vida, ainda conservava a caixa, memória e espaço inócuo, estática simplesmente no tempo. Setenta e muitos anos haviam já passado! O tempo tinha exercido sobre ele o efeito que faz uma gota de água repetidamente numa rocha — e ele não tinha a porosidade dura da pedra… Pois os lustros foram passando, lentamente, e, com o decorrer do tempo, cada vez mais alheio, a vida continuou. Mais algum pouco que meio século e o momento era exacto: sobrara apenas, e já muito, a caixa com o ás de copas gravado no metal da tampa. Mais que envelhecido, apodrecido, mas tendo em si a nostalgia da vida, pegava, trémulo, na caixa selada por fita-cola preta. A sua mulher, vaga memória, permanecia sempre nos seus gestos como parte de si, mas desapercebida. Os filhos, todos marcados pela morte, estavam enterrados no fundo da sua alma. Não estavam mortos para ele, mas sim adormecidos nos confins da eternidade. Um dia pedira a sua mãe afincadamente
O meu Maio
AntwortenLöschenA todos que saíram às ruas,
De corpo-máquina cansado,
A todos que imploram feriado
As costas que a terra extenua
Primeiro de Maio!
Meu mundo, em primaveras,
Derrete a neve com sol gaio.
Sou operário - este é meu maio!
Sou camponês - este é o meu mês!
Sou ferro - eis o maio que quero!
Sou terra - o maio é minha era!
Vladimir Maiakovski
Acabado de regressar a Lisboa, deparei-me com um triste espectáculo dado pelos portugueses neste 1º de Maio.
AntwortenLöschenQuase me sinto tentado a apoiar as suas críticas aos portugueses e a concluir que Portugal não precisa de um novo governo, mas sim de um novo povo. Este é demasiado mesquinho...
mas amanhã escreverei sobre isso.
Sim, Teresa, estou desanimado, apesar de regressar a Lisboa com a alma lavada.
Tal como o Carlos, estou completamente desiludida com o povo português - acenam-lhe com uma promoção e aí vai ele a correr e a saltar, esquecendo os valores porque se deveria pautar!
AntwortenLöschenVale que passei o fim da tarde na Feira do Livro, que sempre me animou um (bom) bocado!
Beijocas!
Ah, e claro, quando escrevi o meu post ainda não sabia das ditas promoções do Pingo Doce. Que vergonha! Tanto para o empresário, como para o povo, que acorreu em catadupas... :P
AntwortenLöschenA campanha de descontos do Pingo doce não foi desavergonhada, o empresário leu Bertold Brecht e sabia que:
AntwortenLöschen"Erst kommt das Fressen, dann kommt die Moral!"
Cem por cento de acordo!
AntwortenLöschenPena que MUITA gente não perceba isso.
Volto só para dizer que já pode satisfazer a sua curiosidade... O post já foi publicado e creio que irá ficar um pouco surpreendida :-)
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