Diz-lhes que não falarei nem que me matem

Na véspera de mais um aniversário da Revolução dos Cravos, o Teatro relembra e repensa a História. Escrito e encenado por Marta Freitas – jovem dramaturga nascida no pós-1974 – Diz-lhes que não falarei nem que me matem mergulha de cabeça na dura experiência de encarceramento político de Carlos Costa (1928), resistente antifascista que esteve 15 anos preso e participou, com o histórico líder comunista Álvaro Cunhal, na célebre fuga da fortaleza-prisão de Peniche. Resultado do testemunho pessoal de Carlos Costa, bem como da extensa pesquisa realizada pela autora, Diz-lhes que não falarei nem que me matem não pretende arvorar-se em manifesto político. É apenas – trata-se de um imenso apenas – um espetáculo teatral que inquire o combate por um ideal travado por aquele que está longamente confinado a quatro paredes.

Kommentare

  1. Ora aí está uma peça que tenho pena de não poder assistir! :)

    Beijocas!

    AntwortenLöschen
  2. Anonym4/13/2012

    Hoje estreou em Lisboa um documentário magnífico sobre Torre Bela, uma experiência marcante do pós 25 de Abril:Linha Vermeha
    É a continuidade de um filme feito por um alemão, em tempo real. Conto tudo lá no CR.

    AntwortenLöschen

Kommentar veröffentlichen

Beliebte Posts aus diesem Blog

Jo Nesbø: Ciúmes