A chama imensa, a imensa força
Luís ou Lusitanos?
Os Lusíadas,
Só tu saberias responder.
Pois é, talvez tu não saibas, Luís
Que hoje é reclamado, por muitos
O teu busto ou corpo inteiro,
Em homenagens,
Sinal dos cumes altos a que elevaste,
Numa grandeza sem par, a tua pátria;
Pois é, talvez tu não saibas, Luís
Que hoje tens, invejável
Um túmulo,
Onde descansam os mortos, com vida imortal
E tu és, desse povo que tanto cantaste
A chama imensa, a imensa força
Hoje já muito ardida;
Pois é, talvez tu não saibas, Luís
Que hoje, nas escolas
Meninos e meninas, já com muitos anos de letras
E até doutores e doutoras, do alto das suas cátedras
Estudam as dores da tua pena, todas de fio a pavio
E que num mundo sem fronteiras, a tua língua
Guiados por ti, por dons de uma alma sem par
Ancoramos, venerados por todos
Na força excelsa, que criaste para nós;
Pois é, talvez tu não saibas, Luís
Mas conto-te, por que sei que irias gostar
Que hoje rivalizas com a grandeza dos grandes,
Homero e Virgílio, teus pares
Nos píncaros da arte eleita, que deles procuraste imitar.
in "O Templo da Glória Literária" Miguel Almeida pág 69
Os Lusíadas,
Só tu saberias responder.
Pois é, talvez tu não saibas, Luís
Que hoje é reclamado, por muitos
O teu busto ou corpo inteiro,
Em homenagens,
Sinal dos cumes altos a que elevaste,
Numa grandeza sem par, a tua pátria;
Pois é, talvez tu não saibas, Luís
Que hoje tens, invejável
Um túmulo,
Onde descansam os mortos, com vida imortal
E tu és, desse povo que tanto cantaste
A chama imensa, a imensa força
Hoje já muito ardida;
Pois é, talvez tu não saibas, Luís
Que hoje, nas escolas
Meninos e meninas, já com muitos anos de letras
E até doutores e doutoras, do alto das suas cátedras
Estudam as dores da tua pena, todas de fio a pavio
E que num mundo sem fronteiras, a tua língua
Guiados por ti, por dons de uma alma sem par
Ancoramos, venerados por todos
Na força excelsa, que criaste para nós;
Pois é, talvez tu não saibas, Luís
Mas conto-te, por que sei que irias gostar
Que hoje rivalizas com a grandeza dos grandes,
Homero e Virgílio, teus pares
Nos píncaros da arte eleita, que deles procuraste imitar.
in "O Templo da Glória Literária" Miguel Almeida pág 69
A ideia central que percorre toda esta obra é a de que algures, talvez na mente de cada um de nós, fruto das leituras que fazemos e guardamos para sempre, existe um templo: O Templo da Glória Literária.
AntwortenLöschenO critério que presidiu à construção do autor é o da fama e da glória literária, na expressão máxima da sua actualidade e perenidade, da sua eternidade e imortalidade. Homero, Píndaro, Virgílio, Ovídio, entre outros grandes nomes da poesia da Grécia e da Roma Antigas, mas também Dante, Petrarca, Camões, Cervantes, Shakespeare, Goethe, Byron, Baudelaire, Rimbaud, Yeats, Pessoa, Eliot, Lorca, Brecht, Neruda, Sophia, O’Neill, entre muitos outros, são o pretexto utilizado por Miguel Almeida para criar poemas originais de tributo aos maiores vultos da poesia de todos os tempos.
É que... "O interior do templo é somente habitado por mortos que não se encontravam lá quando vivos e alguns vivos que são postos para fora, a maior parte deles, quando morrem."
Esta é uma obra sobre os poetas e o que de melhor nos legaram, de Homero a Dante, de Cervantes a Neruda, convocados para serem lembrados e homenageados.
No fundo, é uma obra para todos os que gostam de fazer e de ler poesia.
As líricas, ai as líricas...
AntwortenLöschenAmor imenso, imensa paixão.
Uns lembram-as
outros não
Passamos dias actuais com glórias literárias de vulto.
Cometeu então, uma infracção
Mas descanse que a não multo