D. Sebastião I de Portugal nasceu em Lisboa a 20 de Janeiro de 1554
Louco, sim louco, porque quis grandeza
Qual a Sorte a não dá.
Não coube em mim minha certeza;
Por isso onde o areal está
Ficou meu ser que houve, não o que há.
Minha loucura, outros que me a tomem
Como o que nela ia.
Sem a loucura que é o homem
Mais que a besta sadia,
Cadáver adiado que procria?
"Mensagem", Fernando Pessoa
Este filme a que dou o título de O QUINTO IMPÉRIO — ONTEM COMO HOJE baseia-se na peça teatral EL-REI SEBASTIÃO de José Régio.
José Régio (1900 a 1968) foi crítico, poeta, dramaturgo, romancista e ensaísta, figura cimeira do seu tempo e de hoje, segundo uma sua própria declaração, pretendeu analizar o Rei, o Homem e a mítica personagem.
O rei Sebastião depois da estrondosa derrota na Batalha de Alcacer-kibir (1578), mais conhecida pela Batalha dos Três Reis, e por jamais ter sido identificado o seu corpo após a batalha, se tornou no mito do encoberto ele que fora antes o desejado e o destinatário ao mito.
Mito, aliás cantado e exaltado nos sermões do Padre António Vieira (Século VII), pelo filósofo Sampaio Bruno (Século XIX) e no (Século XX) pelo poeta Fernando Pessoa e pelo filósofo José Marinho, entre outros escritores e psicólogos portugueses, como ainda por estudiosos estrangeiros.
Curiosamente, este mito também faz parte da mitologia muçulmana com a mesma nomenclatura do encoberto e, tal como o rei Sebastião, é suposto vir a acontecer o mesmo com o Íman muçulmano (o da décima segunda geração) cuja crença comum é a de que virá num cavalo branco, em uma manhã de nevoeiro para derrubar definitivamente o mal do mundo e estabelecer a concórdia entre os povos.
Manoel de Oliveira
Qual a Sorte a não dá.
Não coube em mim minha certeza;
Por isso onde o areal está
Ficou meu ser que houve, não o que há.
Minha loucura, outros que me a tomem
Como o que nela ia.
Sem a loucura que é o homem
Mais que a besta sadia,
Cadáver adiado que procria?
"Mensagem", Fernando Pessoa
Este filme a que dou o título de O QUINTO IMPÉRIO — ONTEM COMO HOJE baseia-se na peça teatral EL-REI SEBASTIÃO de José Régio.
José Régio (1900 a 1968) foi crítico, poeta, dramaturgo, romancista e ensaísta, figura cimeira do seu tempo e de hoje, segundo uma sua própria declaração, pretendeu analizar o Rei, o Homem e a mítica personagem.
O rei Sebastião depois da estrondosa derrota na Batalha de Alcacer-kibir (1578), mais conhecida pela Batalha dos Três Reis, e por jamais ter sido identificado o seu corpo após a batalha, se tornou no mito do encoberto ele que fora antes o desejado e o destinatário ao mito.
Mito, aliás cantado e exaltado nos sermões do Padre António Vieira (Século VII), pelo filósofo Sampaio Bruno (Século XIX) e no (Século XX) pelo poeta Fernando Pessoa e pelo filósofo José Marinho, entre outros escritores e psicólogos portugueses, como ainda por estudiosos estrangeiros.
Curiosamente, este mito também faz parte da mitologia muçulmana com a mesma nomenclatura do encoberto e, tal como o rei Sebastião, é suposto vir a acontecer o mesmo com o Íman muçulmano (o da décima segunda geração) cuja crença comum é a de que virá num cavalo branco, em uma manhã de nevoeiro para derrubar definitivamente o mal do mundo e estabelecer a concórdia entre os povos.
Manoel de Oliveira
pois te digo, sebastião, que apesar dos teus 456 anos ainda és esperado em manhãs de nevoeiro...
AntwortenLöschenConcordo com Pessoa: o Sebastião era louco (ou imaturo, como alguns preferem afirmar)! E a sua loucura meteu os portugueses da época num grande imbróglio... :)
AntwortenLöschenBeijinhos!
fiquei com vontade de ver esse filme. beijos, pedrita
AntwortenLöschenGostos não se discutem =)
AntwortenLöschenPessoalmente, conheço o produto de lançamento do New Moon na Alemanha, Inglaterra e japão.
Espero sinceramente que em Portugal a recolha da edição especial seja igualmente rica como nesses três países.
Lá terei de esperar por Março o que não é mau de todo, já que nessa altura do ano estou mais livre e relaxa de obrigações académicas do que agora*
D.Sebastião é uma figura de trabalho e estudo imenso em Portugal.
AntwortenLöschenNa Amazónia há lendas que envolvem este nosso rei que são absolutamente maravilhosas
ainda bem que não sabia desse aniversário, ontem li a Mensagem e escolhi outro poema que considerei oportuno, se soubesse tínhamos escolhido o mesmo.
AntwortenLöschenJá agora, era louco, mas não vale a pena suspirar por ele, no poder há muito que em Portugal a loucura não tem faltado.
Não sei onde encontrar informação sobre essas lendas.
AntwortenLöschenSó as conheci num seminário da faculdade onde se falava da Amazónia, e um dos colóquios chamava-se qualquer coisa como : D. Sebastião para lá da Amazónia.
A lenda original conta que D. Sebastião não desapareceu em batalha, mas que se refugiou na Amazónia e que lá se apaixonou por uma Amazonas ( motivo pelo qual não regressou a Portugal).
Desse amor nasceram 3 filhas ( cujos nomes não me lembro) mas ainda hoje se fazem festas em honra a estas três filhas que, cada uma à sua maneira, se prestigiou na Amazónia.
Lembro-me que uma era conhecida por ajudar os moribundos e outra era uma caçadora como não havia igual, conseguindo que a sua tribo nunca passasse fome mesmo em meses de "seca".
" Eu não acredito em bruxas, mas que as há há"
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