Ruffec-le-Château
Como todos os anos a minha família e eu fizemos férias no Porto. Fins de Julho tivemos que regressar à Alemanha. Nesse ano a minha amiga Beatriz aceitou o meu convite de passar parte das suas férias em Düsseldorf.
Naquela altura ainda não existiam os euros. Costumava pagar os hotéis onde pernoitávamos com cartão de crédito não havendo qualquer problema.
De manhã muito cedo começou a nossa viagem de regresso. Ao fim da tarde chegámos a São Sebastião, onde dormimos a primeira noite. No outro dia, quando chegamos a uma povoação francesa na região do Centro, no departamento Indre - Ruffec-le-Château - era já noite cerrada. Aí só encontrámos um pequeno hotel com um aspecto desolador. Vestida de negro, esguia, seca a dona do hotel parecia uma personagem de um filme de terror. O meu filho na galhofa disse logo, que ela era uma mulher vampiro.
Estávamos todos contentes nos nossos quartos, quando a senhora do hotel bateu à porta do meu, pedindo para lhe pagar antecipadamente. Entreguei-lhe o meu cartão de crédito. Com os seus olhos pequeninos e incrédulos mirou o cartão, dizendo em seguida, que eu tinha que lhe pagar em dinheiro. O pior é que eu não tinha francos suficientes para pagar os 3 quartos. Ainda tentei convencer o meu marido a irmos pernoitar a uma cidade. Ele recusou, elegando que era perigoso continuar a guiar ensonado como estava.
Conclusão: tivemos que dormir todos num quarto. A minha família e eu na cama de casal. Felizmente, que ainda tinha francos suficientes para pagar uma cama extra, que a dona do hotel trouxe para a minha amiga.
O picante da história é que a minha amiga é professora, solteira e um pouco bota de elástico, sendo - apesar de ter dormido vestida - maior vergonha da vida dela ter dormido num quarto com o meu marido. Ele esteve-se nas tintas. Estava tão cansado, que até dormia junto a um elefante ou mesmo num palheiro.
Ainda hoje os meus filhos e eu damos risadas maliciosas, quando se fala em Ruffec!
Naquela altura ainda não existiam os euros. Costumava pagar os hotéis onde pernoitávamos com cartão de crédito não havendo qualquer problema.
De manhã muito cedo começou a nossa viagem de regresso. Ao fim da tarde chegámos a São Sebastião, onde dormimos a primeira noite. No outro dia, quando chegamos a uma povoação francesa na região do Centro, no departamento Indre - Ruffec-le-Château - era já noite cerrada. Aí só encontrámos um pequeno hotel com um aspecto desolador. Vestida de negro, esguia, seca a dona do hotel parecia uma personagem de um filme de terror. O meu filho na galhofa disse logo, que ela era uma mulher vampiro.
Estávamos todos contentes nos nossos quartos, quando a senhora do hotel bateu à porta do meu, pedindo para lhe pagar antecipadamente. Entreguei-lhe o meu cartão de crédito. Com os seus olhos pequeninos e incrédulos mirou o cartão, dizendo em seguida, que eu tinha que lhe pagar em dinheiro. O pior é que eu não tinha francos suficientes para pagar os 3 quartos. Ainda tentei convencer o meu marido a irmos pernoitar a uma cidade. Ele recusou, elegando que era perigoso continuar a guiar ensonado como estava.
Conclusão: tivemos que dormir todos num quarto. A minha família e eu na cama de casal. Felizmente, que ainda tinha francos suficientes para pagar uma cama extra, que a dona do hotel trouxe para a minha amiga.
O picante da história é que a minha amiga é professora, solteira e um pouco bota de elástico, sendo - apesar de ter dormido vestida - maior vergonha da vida dela ter dormido num quarto com o meu marido. Ele esteve-se nas tintas. Estava tão cansado, que até dormia junto a um elefante ou mesmo num palheiro.
Ainda hoje os meus filhos e eu damos risadas maliciosas, quando se fala em Ruffec!
é muito complexo gerir os complexos dos complicados de mente ;)
AntwortenLöschenJá tinha lido esta história, que achei giríssima! Nem percebo porque é que não a enviaste antes, que isto de complexos de escrita não está com nada... :)
AntwortenLöschenE preconceitos como os da tua amiga, bem, já são de outras eras, não é?
Beijinhos e um resto de om Domingo!
* bom, está claro!
AntwortenLöschenNão pensei rir me tanto a esta hora do dia.
AntwortenLöschenObrigada**
Já mudei a imagem =)
Não cheguei de TGV. A dona manela diz que não, andem de carroça a junta de bois, ou, se preferirem, a dois cavalos. Não sou turista, nem estou na Madeira. Vim a pé para lhe desejar boa noite e um óptimo despertar na semana que está a chegar-se-nos.
AntwortenLöschenJá estou de regresso, agora bou pela Net.(não é bou é vou!)
Um abraço
--
PS - as melhoras da sua amiga.
E falando de férias nem a propósito, vinha aqui dizer-lhe uma outra curiosidade.
AntwortenLöschenComo acho que já tinha dito o meu filho Diogo e outro piloto como a viagem é grande tiveram que se revezar, foi de Portugal até à Alemanha levar o helicópetro e também ficou em sítios parecidos a pernoitar porque de helicópetro têm que fazer paragens de 2 em 2 horas para abastecer.
Está neste momento em Ahlen, uma cidadezinha, segundo ele muito gira mas rural, deu a volta a pé durante 3 horas e ficou tudo visto, amanhã vai para Dusseldorf, e fica até quarta feira, depois vai direito ao Porto onde deixou o carro, porque ele partiu da base de Braga mas deixou o carro na casa dos tios no Porto.
O engtraçado é que a Teresa vem nesse dia também não é???
que engraçado seria se viessem no mesmo avião.
Who Knows!!!
ahahahah. ao menos eu já dormi numa estação de comboios, encostado a um poste eléctrico, no carro, autocarro e comboio, no chão e acordei com pés à minha frente:)
AntwortenLöschenPenso que esta é uma das histórias que vão recordar, falar nela e dar sempre uma boas risadas.
AntwortenLöschenBeijoca ematejoca
Fátima
Voltei a rir-me com esta história.
AntwortenLöschenTenho pena de não a encontrar com tanta frequência pelo blog.
Sabe algo mais concreto da Isabel?
Falei com ela pela última vez, aquando da consulta, mas ainda lhe faltava um tac para concretizar a doença e os planos de tratamento.
Estou preocupada por ela.
Beijinhos
Licas
História engraçada.
AntwortenLöschenCara Teresa
AntwortenLöschenSinto a sua presença no nosso Porto, através das elogiosas palavras que deixou no meu cantinho.
Que pena tenho que não possamos tomar um cafezinho bem português.
Se der ...
Estou por aqui aguardando.
Beijinhos
Licas
Amiga Teresa
AntwortenLöschenDesejo que a sua estadia na cidade invicta seja muito boa.
Beijos
António
Oh Teresa
AntwortenLöschenSó eu é que não soube da sua chegada!
****
Pena o mau tempo.
Como deixou recado no SLETRAS já está no Porto Teresa.
AntwortenLöschenDesejo-lhe uma boa estadia na terra que a viu crescer e que tenho a certeza lhe será e lhe é muito querida.
E viva o Porto que também me é muito querido e por ter a maior parte da minha família aí, tios primos, mais que muitos toda a parte da minha mãe encontra~se a viver no Porto e somos muitos.
Abraço e dê umas voltitas por mim ainda esta semana, masis proproaamente há dois dias estive a falar com a minha tia, a pedir-me para ir ate aí, mas vão surgindo coisas e a última vez, já foi em Fevereiro último e o tempo passa depressa.
Muito legal a história, que situação hein! Depois que passou todos se divertem. O que é bota de elástico?! Beijo
AntwortenLöschenOlá,amiga!
AntwortenLöschenPenso que a esta hora já estará no Porto.
Não sei quanto tempo vai aí ficar.
Isto, a propósito do meu livro.
Se desse tempo, e se quisesse eu
poderia enviar-lhe o livro (autografado).
Aliás, na oferta que segue para quem me pedir Viagem Através da Luz - o recente livro Poemas Soltos & Dispersos -, é bem natural que encontre poemas mais convenientes para traduzir, já que Viagem é um único poema (60 páginas).
Depois me dirá.
Beijinho
ematejoca, vou à câmara.
AntwortenLöschenBejinhos.