* BRUMAS * Poema de Vitor Cintra


Nas brumas dos meus silêncios
Nascem visões encantadas,
Com ninfas, bruxas e fadas,
Sonhos de amor, sempre densos.

Nas brumas dos meus silêncios,
Onde os mistérios são nada,
Surgem paixões exaltadas,
Feitas desejos, imensos.

Nascem lembranças, eivadas
De sensações adiadas
E cheiros breves, intensos,

Sem ilusões ansiadas,
Em desespero, guardadas
Nas brumas dos meus silêncios.

VICTOR CINTRA
do livro "MURMÚRIOS"

Kommentare

  1. não conheço o poeta, mas gostei do poema, e conheço bem gutav klimt e adorei a imagem

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  2. Muito bom este poema. Puro.. Bj

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  3. Já ouvi falar de Vitor Cintra, mas nunca tinha lido nada dele, o simbolismo de Klimt acompanha bem a leitura do poema.

    E vou lá acima...

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