O Dia de Santa Bárbara

A 4 de Dezembro é comemorado, em todo o mundo, o dia de Santa Bárbara - Padroeira dos Mineiros. É uma santa cristã comemorada na Igreja Católica Romana e na Igreja Ortodoxa, que foi mártir no século terceiro. É considerada a protetora contra tempestades, raios e trovões. Segundo a lenda Santa Bárbara nasceu em Nicomédia, na Ásia Menor, pertencendo a uma família de certa posição social. Às ocultas dos pais, fanáticos pagãos, conseguiu instruir-se na religião cristã. Devido aos seus dotes de beleza e inteligência, o seu pai, Dióscoro, depositava nela grandes esperanças em vista de um bom casamento . Mas Bárbara apresentava indiferença às solicitações do pai, até que este descobriu sua condição de cristã. Debaixo de um impulso e obedecendo à sua fé, o pai denunciou-a ao Prefeito Martiniano. Este mandou-a torturar numa tentativa de a fazer mudar de idéias facto que não aconteceu. Assim Marcius condenou-a à morte por degolação no ano 306 d.Ch. O próprio pai, Dióscoro, no seu cego paganismo, decepcionado em seus interesses, num excesso de barbárie, prontificou-se para executar a sentença: atirou-se contra a filha, que se colocou de joelhos em atitude de oração, e lhe decepou a cabeça. Logo após ter praticado este acto criminoso, desencadeou-se uma forte tempestade e o pai, atingido por um raio, e caiu morto.
Oração de Santa Bárbara
Santa Bárbara, que sois mais forte que as torres das fortalezas e a violência dos furacões, fazei que os raios não me atinjam, os trovões não me assustem e o troar dos canhões não me abalem a coragem e a bravura. Ficai sempre ao meu lado para que possa enfrentar de fronte erguida e rosto sereno todas as tempestades e batalhas de minha vida, para que, vencedor de todas as lutas, com a consciência do dever cumprido, possa agradecer a vós, minha protetora, e render graças a Deus, criador do céu, da terra e da natureza: este Deus que tem poder de dominar o furor das tempestades e abrandar a crueldade das guerras.

Kommentare

  1. O Papão e o Trovão

    Tapa a menina a cabeça com a almofada/
    Chora ou grita ou paralisa simplesmente/
    Perante aquela visão presença inesperada/
    Do monstro que foi incutido em tão débil mente/

    Não só a criança pois até o adulto cria/
    Papões mais variados que pairam sobre si/
    E nem sempre entendidos pela psicologia/
    Teimam em descarregar os seus medos por aí/

    De onde vem então o papão?/
    É ou não uma mera ilusão?/

    Reza a velhinha encolhida e assustada/
    A Santa Bárbara p'ra que afaste a trovoada/
    Enquanto os raios estalam no firmamento/

    A Ciência já provou enfim de que maneira/
    É fertilizada a chuva que rega a sementeira/
    E a camada d'ozono ganha o seu sustento/

    De onde vem então o trovão?/
    A Ciência deu explicação!

    Este é para si, querida Teresa.
    Beijinhos
    António

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  2. Amiguinha
    Claro que pode! Será um enorme privilégio para mim. Fico feliz por ter gostado. Eh, a Isabelinha foi escorregar na neve em Espanha. Mas logo volta. Boa-viagem para si também.
    Beijinhos
    António

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  3. Voilá! Já publiquei o seu poema. Mil Obrigadas!

    Vou à Uni-Duisburg ouvir uma palestra da primeira mulher alema a ganhar um Prémio Nobel no ramo científico.

    Á noite estou de volta.

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  4. Também gostei muito do poema, que já tinha lido lá em cima.

    Quanto à Santa Bárbara, não precisava de inimigos nenhuns, com um pai assim...

    Saudações!

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