Advento de Natália Correia


À meia-noite um assobio
de cristal o anunciava.
Lourinho de ovos em fio
o seu cabelo soltava

na mesa para que nas bocas
recém-nascidamente fosse
a Eternidade resolvida
em metáfora de doce.

Bilingue de céu e terra
num favo de luz impresso
era tao fácil de ler
que nele aprendi os versos.

Espírito amorado em flor
num punhado de palhinhas
orvalhava era o licor
santo da sua mijinha.

Natal agora na alma
é infancia a rapar frio.
Enjeita-a o destino. ai,
que se partiu o menino!

Kommentare

  1. Olá Teresa, ainda aqui vim, e estava a reconhecer a imagem, engraçado , ainda há bocado me servi dela, sem saber.
    Ando a ultimar umas coisas que ficam sempre atrasadas no meio de tanta coisa.

    Teresa os slides, não consegui ver, deve faltar qualquer coisa, é que não aparece nenhum anexo para abrir, mas envia-me depois quando tiver tempo
    Beijinhos
    Isabel
    Isabel

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  2. Boa-Noite Teresa

    Ontem esqueci-me de comentar o Escritor Norte Americano, ando com um derrame num olho e com a cabeça no ar. Venho dar as boas noites, não posso forçar muito os olhos.

    Beijinhos
    Isabel

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  3. Conheço pouco da poesia da Natália Correia e este poema não conhecia de todo.

    E o conto de Natal?

    OK, OK, ainda faltam uns dias, e depois vai estar pouca gente pela blogosfera... :)

    Saudações!

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  4. 365 dias de Natal nos nossos corações...
    Beijinhos e Sorrisos Natalícios para toda a família :))

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