Uma casa cheia de histórias


«Era uma vez...» 
Histórias mais bonitas não sei eu! 
Ouvi-as da minha avó que à sua as ouvira também.
 A casa da minha avó materna — que fazia hoje anos — era 
uma casa cheia de histórias.  
Um dia perguntei-lhe, porque é que era o príncipe a salvar a princesa e nunca a princesa a salvar o príncipe⁉  Ela respondeu-me para eu escrever uma história, na qual fosse a princesa a heroína. Escrevi mesmo!!!
«Era uma vez...» 
Pois era... 
Começa assim a eterna história...

Kommentare

  1. Que ternura Teresa!
    E a foto que escolheste podia muito bem ser de uma casa transmontana.

    Um beijinho à tua avó, onde quer que esteja a contar histórias.
    (e um beijinho para Ti também)

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    1. Não faço a mínima ideia, se a casa da fotografia é uma casa transmontana. A casa da minha avó ficava no centro do Porto. Uma casa cheia de histórias e de livros, mas sem flores.

      Beijinhos quase outonais🌡

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  2. Safaste-te por um triz
    Não pelo que lá escreveste
    Mas por escutares as histórias contandas por tua avó

    (comecei hoje, enfim,
    a escrever uma história que não começa assim)

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    1. Não faço a mínima ideia, em que partido a minha avó votava. Nunca a ouvi falar de política ou de religião. A literatura era SEMPRE o tema da conversa 📚

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  3. As avós, eternas e sábias fadas, que nos povoam a memória, e fazem tremer o coração.
    Beijinho para a sua, onde quer que esteja
    Beijinho para si, neta de 1ª apanha :-)

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    1. Era neta de 1ª apanha até nascer o intruso, quando eu tinha 14 anos!!

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  4. Não há melhor maneira para começar uma história, seja de princesas a salvar príncipes, seja de fadas bias e más.
    Quem me contava histórias era a minha avó paterna e a minha mãe.
    Agora sou eu que as construo com os meus netos, não lhes apresento as histórias feitas, vamos contando cada um a sua parte.
    Talvez um dia se lembrem disso!

    Abraço

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    1. A minha avó materna era para mim muito mais do que uma simples contadora de histórias!!!

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  5. a casa onde agora trabalho.
    Até fantasmas dizem que tem.
    Ainda não vi nenhum...
    Bjs, bfds

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    1. Quando li o seu comentário, Pedro, lembrei-me do O FANTASMA DE CANTERVILLE de Oscar Wilde!!!

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  6. A minha infância foi cheia de histórias. Minha mãe contava-as como ninguém, mas tinha muito pouco tempo para; e eu resignava-me. Contudo, uma prima cheia de estratagemas e que também amava ouvi-la contar, pedia a sua mãe para pernoitar em minha casa e fingia gostar de papas. Então, insistia com minha mãe, tia, faça papas para o nosso jantar (das crianças). Pedia. Voltava a pedir. Dizia que não as comia senão em minha casa, inventava o que fosse até minha mãe anuir. Depois, mal ela as começava a mexer no lume de carvão, sentávamo-nos à volta e a garota insistente não desarmava, vá, agora conta uma história.
    Da primeira vez minha mãe caiu. Nas outras sorria a fingir que acreditava. Mas fazia as papas. Às minhas avós faltou ternura para com os netos. Avôs só conheci um, calado, muito terno e brincalhão, sem histórias. Contudo, as histórias de minha mãe tinham-no por origem.
    Sabe, Teresa, vejo essas casas bucólicas e apetece viver ali. Sempre me apeteceu viver onde não estou. Como diz Dulce Maria Cardoso no romance Os meus sentimentos," sempre fui feliz nas casas dos outros". E há casas que parecem feitas para a vida correr lisa. Mas Deus sabe o que poderiam contar. São Os nós e os laços de Alçada Baptista a toda a hora e em todo o lugar. Somos homens, que fazer?!

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    1. A bea é uma verdadeira narradora de histórias. Excelente‼

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  7. Quando era ainda muito jovem, pedia sempre para ficar com a minha avó nas férias de Verão, mesmo quando os meus pais iam de férias… Tive muita sorte…
    Eu penso que as princesas devem a salvar os príncipes, aliás, acredito que muitas já os salvam numa base diário… (sorrisos)
    Gostei muito das palavras, da mensagem e de um mundo de recordações que acabou por avivar

    Beijinhos e bom fim-de-semana

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    1. Ana Maria e Maria Angélica eram mulheres que merecem todo o nosso amor e admiração.

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  8. E a partir do " era uma vez" as coisas simplesmente acontecem... Não era a minha avó que as contava, mas sim a minha Madrinha... Histórias felizes...
    Quanto à pergunta " trabalhar para o bronze", significa adquirir um tom de pele dourado, de apanhar Sol na praia.
    Há um desafio no meu outro blog (Com Amor).
    Beijos e abraços
    Marta

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    1. Peço desculpa de interromper o diálogo, vou só adendar uma coisinha no seu "trabalhar para o bronze". Não sei se posso meter a foice em seara alheia, mas enfim...
      pertenço ao número de pessoas que parecem estar mesmo mesmo a trabalhar para o bronze. Estou horas na praia, viro-me e reviro-me; sento-me, deito-me; e, tendo companhia, até passeio ao longo da linha da rebentação, pezinhos dentro de água sempre. Nunca tinha pensado nisto, mas ontem, por acaso, pensei. Ninguém o sabe senão eu, e mais agora quem me leia, mas é que estou na praia como aquelas mulheres do conto da machadinha que andavam pelos campos a arrebanhar a luz que não tinham em casa. Sou isso. Uma pilha a carregar. Carrego a luz, o iodo, o sal da água, a própria água, o calor do sol. Não estou para outra coisa (embora esteja quase sempre a ler ou a esparvoar e a sentir-me bem na água). Ficar morena é uma consequência.

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  9. A fotografia – quem quer que a tivesse tirado – é um espanto. Se a casa tivesse todo o conforto necessário ao meu bem estar, até nem me importaria de passar uns dias nela, com essa paisagem bonita.
    Quando se fala em estórias e quem as contava, invariavelmente, fala-se sobre as avós. São sempre fontes ricas de contos.
    Não me recordo de as minhas avós ou de a minha mãe me contarem estórias. A minha mãe talvez tivesse contado algumas, mas não me recordo. Hoje sou eu que lhe conto estórias embora tenha a certeza que ela não as compreende.
    Lembro-me, sim, de os meus pais me comprarem livros infantis. Dos dois, era a minha mãe que era uma ávida leitora. Adorava romances. Um deles tinha um vilão de nome Viewtemps. Lembro-me de parte de alguns episódios quando era pré-adolescente e nunca esqueci este nome. Já lá vão algumas décadas! : ))
    Eu adoro inventar ou modificar as estórias/contos que conheço. Fi-lo com o meu “pequeno tesouro”. A miúda (com ano e meio) estava tão atenta num determinado dia que a minha filha nos filmou para a posteridade!!!
    Gostaria de poder contar-lhe muitas mais estórias para que ela se lembre e as possa recordar com amor... A minha Vovó contou-me muitas estórias... “Once upon a time...”

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    1. Não sei como o fotografia veio parar ao meu computador, só sei, que me encantou logo que a vi.

      Quando era criança, pensava que as histórias eram invenção da minha avó, mais tarde encontrei essas histórias em livros dos Gebrüder Grimm. A minha história de eleição era de Trindade Coelho. Mesmo depois de saber ler, queria ouvir as histórias pela voz suave e maravilhosa da minha avó materna 💕

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  10. E é impressionante a vida que cabe dentro de cada uma dessas histórias *-*

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    1. A preciosidade dessas histórias eram ser narradas pela voz sublime da minha avó materna ♥

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  11. Claro que sim... Não há problema...
    Obrigada
    Marta

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    1. Pronto! Já publiquei!!
      Eu é que agradeço a oportunidade que a Marta me dá.
      Continuação de um fim-de-semana literário.

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