130 anos depois do nascimento de Fernando Pessoa


Fernando António Nogueira Pessoa, mais conhecido como Fernando Pessoa, nasceu a 13 de Junho de 1888, no Largo de São Carlos, em Lisboa.
É considerado um dos maiores poetas da Língua Portuguesa, e da literatura universal contemporânea. Foi também empresário, editor, crítico literário, jornalista, comentador político, tradutor, inventor, astrólogo e publicitário, ao mesmo tempo que produzia a sua obra literária em verso e em prosa. Como poeta, desdobrou-se em múltiplas personalidades conhecidas como heterónimos, objeto da maior parte dos estudos sobre sua vida e sua obra. Centro irradiador da heteronímia, auto-denominou-se um "drama em figura de gente". 

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No dia 21 de junho, a Faculdade de Letras de Lisboa vai receber um colóquio internacional dedicado ao teatro de Fernando Pessoa, de "O Marinheiro" ao "Fausto". 
Apesar de ser pouco conhecido, o teatro pessoano tem sido objeto de recentes edições críticas, de que é exemplo a publicação de Fausto, no passado mês de maio, e de todo o teatro estático, em 2017. É no seguimento deste trabalho que surge o evento de dia 21, “O Teatro de Fernando Pessoa: prosa, verso e hipertexto”, um convite “a revisitar a obra dramática de Fernando Pessoa e a repensar a sua relação com outros universos literários, como o simbolismo francês e o modernismo russo, e com outros autores que influenciaram a sua criação, nomeadamente Goethe, Marlowe, Maeterlinck e Shakespeare”, refere o site do evento.
A abertura do colóquio, marcada para as 10h, estará a cargo de Eduardo Lourenço. Depois de um pequeno intervalo, Filipa de Freitas e Patricio Ferrari, responsáveis pela recente edição do teatro estático de Pessoa, irão falar acerca deste género dramático criado pelo poeta português, de que o exemplo mais conhecido é a peça O Marinheiro. Ainda durante a manhã, sempre em comparação com o teatro estático pessoano, serão abordadas as obras de W.B. Yeats, Maurice Maeterlinck e o teatro russo. A parte da tarde será dedicada ao Fausto, que terá em breve uma versão digital (“Fausto: uma existência digital”), à semelhança do que tem sido feito com outras partes da obra de Pessoa (nomeadamente com o Livro do Desassossego). Uma das apresentações estará a cargo de Carlos Pittella, responsável pela primeira edição com aparato crítico-genético do Fausto pessoano.
O evento decorrerá até às 18h30, na Sala B.3 da Faculdade de Letras de Lisboa. A entrada é livre e não é necessária inscrição prévia. O horário completo pode ser consultado aqui.

Kommentare

  1. Pena ser em Lisboa e não conseguir marcar presença, porque é daqueles eventos apetecíveis!

    r: Agradeço *-*

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    1. P.S. A história é ficcional

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    2. Um evento que eu não perderia, se estivesse em Lisboa.

      Uma história ficcional poderosa.

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