Azul é a cor mais quente


Ontem assisti ao filme “Azul é a cor mais quente” que foi lançado já há algum tempo, mais ou menos no final de 2013. É um filme francês dramático que se baseou nos quadrinhos de Julie Maroh, tendo como título na França “La vie d’Adèle” tendo as actrizes Adèle Exarchopoulos — como Adèle — e Léa Seydoux — como Emma — nos papéis principais do filme.
Adèle é uma garota de 15 anos que descobre, na cor azul dos cabelos de Emma a sua primeira paixão por outra mulher. Sem poder revelar a ninguém os seus desejos, ela se entrega por completo a este amor secreto.
Realizado pelo franco-tunisiano Abdellatif Kechiche, “Azul é a cor mais quente” conta a história de amor mais linda de 2013. 
Vencedor da Palma de Ouro em Cannes, um dos mais importantes festivais do mundo, o filme sobre o amor de duas mulheres, calou assim uma parte conservadora da cidade francesa, quando a França se encontrava numa tremenda polémica contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
As cenas de sexo são extremamente fortes — a sua pornografia do afecto —  é imprescindível numa sociedade onde o conservadorismo agride os direitos humanos diariamente e tenta reprimir desejos incontroláveis com a hipocrisia dos falsos moralismos. 
 Não, meus amigos, não virei lésbica, só que "Azul é a Cor Mais Quente" é realmente um filme excepcional, e as actuações impressionantes de Adèle Exarchopoulos e Léa Séydoux fazem todas as outras actuações parecerem fracas. 
Até eu me apaixonei pelo azul do cabelo da Emma.

Kommentare

  1. Minha querida Teresinhamiga

    Pela tua descrição fiquei com vontade de ver o filme. Vamos ver se o consigo fazer. Gostaria de ter pelo menos um comentáriozito lá no meu covil. Pode ser?

    Kleine Käse
    Henrique, o Leãozão

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    1. História de amor, paixão e sexo perfeita.
      Durante os 177 intensos minutos do filme vivemos e amamos junto a Adèle e Emma.
      Enfim, filme incrível que vale a pena ver várias vezes.

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    1. Vê-lo em Macau vai ser difícil, Pedro.
      Há muita boa gente que se choca com cenas de sexo entre duas mulheres e, que fica absolutamente indiferente à estupidez da homofobia.

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  3. Os filmes ajudam a mudar as mentalidades; e o amor, se é amor, precisa só de duas pessoas enredadas no sentimento. Mas mentiria se dissesse que "cenas de sexo extremamente fortes" entre duas pessoas do mesmo género (e até hetero) me deixam confortável. Mas são uma realidade. E pode ser preconceito meu.

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    1. O amor e o sexo estão ali, é claro, mas como pano de fundo para algo bem mais complexo. "Azul é a Cor Mais Quente" é um filme ímpar sobre descoberta da juventude.

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  4. Anonym5/17/2018

    Ando um bocado arredio dos cinemas nos últimos tempos, mas um filme francês é sempre bem vindo. O meu próximo filme, porém, deve ser o da Penélope e do Barden que abriu o Festival de Cannes .

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    1. Não sei se é o meu próximo mas também há-de ser um dos que vou ver.

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    2. Durante o Festival de Cannes, o canal de televisão ARTE mostra filmes premiados com a Palma de Ouro. "Azul é a cor mais quente" ganhou o prémio em 2013, (excepcionalmente repartido também com as actrizes protagonistas Adèle Exarchopoulos e Léa Seydoux).

      Este ano tem Spike Lee e o seu thriller BlackKklansman como favorito, seguido de perto por 3 Faces, de Jafar Panahi, e Cold War, de Pawel Pawlinowski.
      Vamos lá ver no sábado.

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    3. Li que depois de “O Vendedor” o realizador iraniano voltou à Europa para filmar, em Espanha, com Javier Bardem, Penélope Cruz e o argentino Ricardo Darín, um drama sobre um triângulo amoroso que vai revelar as fraquezas de todos aqueles que estão envolvidos nele. Como adoro triângulos amorosos, não posso perder “EVERYBODY KNOWS”.

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