JULIE MEHRETU: Uma História Universal de Tudo e de Nada


Ocupando a galeria central e as salas da ala esquerda do Museu, esta importante exposição apresenta 20 anos de pintura e desenhos de Julie Mehretu (Addis Ababa, Etiópia, 1970), 
desde 1996 até aos nossos dias. Julie Mehretu é uma das mais importantes artistas a 
trabalhar na atualidade e esta será a sua primeira exposição em Portugal. 
As suas pinturas redefiniram a forma como pensamos a pintura enquanto instrumento 
de mapeamento do mundo, no tempo e no espaço. Embora seja principalmente conhecida pelas suas pinturas monumentais que combinam plantas arquitetónicas e mapas de cidades — numa investigação sobre as temáticas da globalização e da identidade —, a sua prática baseia-se numa exploração simultaneamente rigorosa e explosiva do desenho, que evoca várias referências, que vão dos desenhos surrealistas até à caligrafia chinesa, passando pelas experiências pictóricas de Henri Michaux realizadas sob o efeito da mescalina. Apagamentos, eliminações são tão importantes quanto as marcas realizadas pela artista, dando origem a um palimpsesto de espaços construídos 
de memória visual e cultural.
Mehretu participou em inúmeras exposições internacionais e bienais que lhe garantiram reconhecimento internacional, incluindo, em 2005, o American Art Award from the Whitney Museum of American Art, Nova Iorque, e o prestigiante MacArthur Fellows award. Em 2009 e 2010 Mehretu expôs um ciclo de grandes pinturas no Deutsche Guggenheim Berlin, que depois viajou para o Solomon R. Guggenheim Museum, em Nova Iorque. 
O seu monumental painel de pinturas Mogamma, parte de uma meditação ainda em curso sobre locais de revolução e mudança social, foi encomendado para a Documenta 13, em 2013. 
A exposição de 19 MAIO 2017 a 03 SETEMBRO 2017 é organizada pela Fundação de Serralves —, Museu de Arte Contemporânea e Fundación Botín. A exposição no Museu de Serralves de Arte Contemporãnea é comissariada por Suzanne Cotter e a exposição na Fundación Botín é comissariada por Vicente Todoli.

Kommentare

  1. Não será para esta exposição ( que não prevejo visitar o Porto nesta altura) mas tenho em falta conhecer Serralves.

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    1. Quando me encontro no Porto, a Fundação Serralves
      é a minha segunda casa 🏠

      Como eu gostaria de passear contigo, Luísa, pelos belos
      jardins de Serralves, após uma bebida na Casa de Chá.

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  2. Conto ir a Serralves ainda este verão, talvez ainda seja oportuno ver esta exposição.
    Estive na Páscoa em Lisboa em visita ao MAAT e, pela descrição do trabalho desta artista, ainda pensei que ela estaria lá representada.

    (adoro Serralves...)

    Beijinhos à hora do chá
    (^^)

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    1. Também eu adoro Serralves.
      Tenho mesmo o "cartão de amigo".

      Aceita um abraço com os votos de um bom fim semana ⛅

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