A Flauta Mágica


A Flauta Mágica (original em alemão Die Zauberflöte) KV 620 foi a última ópera composta por Wolfgang Amadeus Mozart, dois meses antes da sua morte, enquanto escrevia o Requiem.  
Estreou no Theater auf der Wieden, em Viena, no dia 30 de Setembro de 1791.
A Flauta Mägica, um dos mais belos trabalhos do compositor alemão, conta a história da poderosa Rainha da Noite, que oferece a mão de sua filha Pamina ao príncipe Tamino, sob a condição de a libertar das mãos de Sarastro. Com a ajuda de uma flauta mágica, Tamino parte então em busca da princesa. Papageno, um pobre e inocente vendedor de pássaros, acompanha de má vontade o príncipe numa aventura em que nem tudo é como parece.
O contexto é a luta entre a Rainha da Noite, que ambiciona o poder, e o sacerdote Sarastro. 
Podemos mesmo interpretar como uma luta entre o bem e o mal.
A Flauta Mägica continua a encantar crianças e adultos, sendo uma das óperas mais conhecidas​ e reproduzidas da Alemanha. A história de amor entre Tamino e Pamina conseguiu​ ultrapassar o domínio da ópera, influenciando a literatura, o cinema e as artes.
Uma encenação inovadora e original da ópera Cómica de Berlim em cooperação com a Rheinoper em Düsseldorf. Os personagens da ópera de Mozart tranformam-se em actores do cinema mudo e levam os espectadores aos anos 20 do século passado.
Deliciosamente insubmissa a encenações anteriores​.

Kommentare

  1. Desconhecia a história da Flauta Mágica

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    1. Eu contei-a muito por alto, bea.
      Muitos vêem nela uma história simples e mágica.
      Eu partilho a opinião daqueles que vêem nela uma história complexa e altamente política.

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  2. Mozart era um homem inteligente e a história terá obviamente conotações com a época quando foi escrita. Uma excelente Ópera de um Grande Grande Compositor !

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    1. A história de Emanuel Schikaneder, um amigo de Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791), tem conotações políticas​, subtilmente escondidas numa história de fadas.

      Uma excelente oportunidade para os mais jovens entrarem no mundo musical do compositor alemão. A Ema (dez anos) adorou.

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  3. De um génio como foi Mozart, só poderiam ter saído excelentes obras.
    Interessante a história desse amor, que não conhecia.

    Sabias, Teresa, que o nosso amigo Carlos foi passar uns dias a Berlim?
    Olha que óptima oportunidade para se verem! :)

    Um abraço com amizade.

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    1. A história de amor é convencional. A cotação política é muito mais interessante.
      A música é de parar a respiração.

      Não sei se o Carlos tem força de pular de Berlim até Düsseldorf. Sempre é um pulo de 600 km.

      Também eu te abraço com amizade, Janita; o nosso encontro é na cidade invicta.

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  4. A encenação parece ser totalmente inovadora.
    Haja imaginação e criatividade!
    Beijos, boa semana

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    1. A minha filha Vannie diz e com razão, que os efeitos visuais prendem de tal maneira os espectadores que a música fica em segundo plano.

      O encanto e a perfeição do espetáculo quase me fez esquecer a história e a música.

      Boa semana, Pedro, com ou sem Mozart.

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  5. Teresa, nunca vi a Flauta Mágica em ópera mas lembro-me do filme de Ingmar Bergman.
    Pelo que contas deve ter sido um excelente espectáculo.
    Um beijinho e boa semana

    O Toque do coração

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    1. Esta encenação é absolutamente diferente das outras que vi. Enquanto que o filme de Ingmar Bergman é um espetáculo do género das encenações convencionais, ou, mais precisamente, é uma ópera filmada, A Flauta Mágica que vi no sábado, é um espetáculo da arte de um filme mudo com a música de Wolfgang Amadeus Mozart e o libreto de Emanuel Schikaneder.

      Bom semana, Fernanda, com ou sem Mozart.

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