Embora os remorsos ainda me prendam ao passado, após dez anos a tentar desatar o nó do luto, sinto-me quase liberta para viver o futuro de uma forma aceitável e feliz.
Agradeço o teu carinho, Janita, neste dia de emoções fortes.
Sempre soube do amor que tinha à minha mãe, no entanto, abandonei-a — ela nunca me perdoou que eu casasse com um alemão, ou, mais precisamente, que eu vivesse na Alemanha — no momento da derradeira separação senti-me culpada.
Não sei se a minha mãe ia gostar do dia, penso que não — a Revolução dos Cravos nunca lhe interessou.
Neste fim-de-semana uma amiga perdeu o pai de forma estúpida. Um grito de alerta para aqueles que ainda conservam os pais, ainda que longe, para lhes darem atenção e carinho.
Ainda que longe, dei sempre atenção e carinho à minha mãe, só que ela nunca me perdoou que eu casasse com um alemão, ou, mais precisamente, que eu vivesse na Alemanha.
Uma frase genial de Guy de Maupassant.
AntwortenLöschenAbraço, Teresa.
A minha mãe — que nunca se interessou por política — morreu no Dia da Revolução dos Cravos. Não no ano de 1974, mas sim, no ano de 2006.
LöschenAbraço da amiga de longe.
Um abraço forte, para ti, Ematejoca, neste dia de muitas emoções.
AntwortenLöschenEsteja onde estiver, a tua Mãe saberá que a amas!
Janita
Embora os remorsos ainda me prendam ao passado, após dez anos a tentar desatar o nó do luto, sinto-me quase liberta para viver o futuro de uma forma aceitável e feliz.
LöschenAgradeço o teu carinho, Janita, neste dia de emoções fortes.
Guy disse de maneira simples algo que toda a gente sente.
AntwortenLöschenPaz para tua mãe e um abraço solidário para ti, querida amiga.
Frase verdadeira de tocar o coração.
LöschenAgradeço a tua amizade, querida São.
É possível, mas felizmente acabei de tomar chá com a minha... :)
AntwortenLöschenBeijocas
Desculpa, só agora percebi o porquê da evocação neste dia. E entendo que essa saudade ultrapasse em muito a recordação da revolução...
LöschenAbraço amigo!
Que felicidade a tua, querida Teté.
LöschenComo eu gostava de tomar chá com a minha mãe, ou até mesmo, de ver com ela as telenovelas brasileiras que eu detestava e ela tanto amava.
Abraço-te com amizade.
~~~
AntwortenLöschenCom muita amizade,
grande abraço solidário, querida Teresa.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Grata pelo teu grande abraço solidário, querida Majo.
LöschenQue enorme verdade!!
AntwortenLöschenUm beijinho solidário, minha querida.
A frase de Guy de Maupassant é verdadeira e muito amarga, quando penso o que ela sofreu com a minha vinda para a Alemanha.
LöschenBeijinho também para ti, querida Graça.
Não conhecia esta frase, é muito sábia...
AntwortenLöschenBeijinho para ti e que este dia te tenha trazido serenidade e esperança.
Já conhecia esta frase de Guy de Maupassant muito antes da minha mãe partir, porém só há dez anos é que a compreendi.
LöschenBeijinho também para ti, querida papoila.
Não sei, mas penso que a fundura das mães se faz sentir desde sempre. Não as descobrimos apenas quando partem de todo.
AntwortenLöschenTenho uma amiga a quem a mãe morreu neste dia. E ela diz acerca disso, "a minha mãe ia gostar do dia, foi um bom dia para ser o dela". E concordo.
Sempre soube do amor que tinha à minha mãe, no entanto, abandonei-a — ela nunca me perdoou que eu casasse com um alemão, ou, mais precisamente, que eu vivesse na Alemanha — no momento da derradeira separação senti-me culpada.
LöschenNão sei se a minha mãe ia gostar do dia, penso que não — a Revolução dos Cravos nunca lhe interessou.
Neste fim-de-semana uma amiga perdeu o pai de forma estúpida.
AntwortenLöschenUm grito de alerta para aqueles que ainda conservam os pais, ainda que longe, para lhes darem atenção e carinho.
Ainda que longe, dei sempre atenção e carinho à minha mãe, só que ela nunca me perdoou que eu casasse com um alemão, ou, mais precisamente, que eu vivesse na Alemanha.
Löschen