45 anos


Kate Mercer (Charlotte Rampling) está a preparar a festa de comemoração dos 45 anos de casada. Porém, cinco dias antes da festa, o marido (Tom Courtenay) recebe uma carta: o corpo do seu primeiro amor foi encontrado congelado no meio dos Alpes Suíços. 
Tudo se passa em seis dias da mesma semana, no último dia, sábado, será a festa de 45 anos. Um drama na vida de um casal com quase 70 anos, os diálogos são curtos e monótonos, próprios da idade dos personagens. 
A actuação de Charlotte Rampling é impecável, digna de um Oscar de melhor actriz. 
Charlotte Rampling e Tom Courtenay foram os vencedores do Urso de Prata no 65º Festival de Berlim. 

Kommentare

  1. Anonym3/21/2016

    Nunca ouvi falar deste filme. Será possível?
    Boa semana, Teresa!

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    1. O que faria eu se descobrisse um enorme segredo sobre o passado do meu marido com outra mulher?

      O filme discute muito bem essa questão e faz-nos refletir sobre a mesma.

      A mim parece-me um conflito irrelevante já que a outra mulher está morta.

      Para a Kate Mercer (Charlotte Rampling) é um conflito terrível, porque ela percebe que tudo poderia ter sido diferente caso a outra mulher estivesse viva.

      Um filme a não perder, Observador.

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  2. É essaparte dos diálogos monótonos que não me agrada assim muito e ponha em dúvida se vou ver o filme ou não... :)

    Beijocas e feliz primavera!

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    1. Essa dos "diálogos monótonos" é um exagero meu, Teté. Vale a pena ver o filme e reflectir sobre o tema em questão.

      Eu não compreendo como é que uma mulher possa ter ciúmes de uma mulher morta há 50 anos, e ponha em causa a sua felicidade; mas é como as minhas filhas sempre dizem: "tu não és uma mulher como as outras mulheres."

      Também te desejo uma primavera muito feliz.

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  3. Não deixarei de ver se tiver oportunidade, Ematejoca!
    Não seriam os diálogos lentos que me tirariam o prazer de ver este filme.
    Sempre achei a Charlotte Rampling uma mulher linda, beleza que a idade não lhe tirou. Continua linda!
    Não sei porquê, mas há cenas neste filme que me fizeram lembrar a 'Casa do Lago', outro filme inesquecível.

    Espero que estejas bem Teresa, achei-te muito triste e abatida, lá no meu cantinho.

    Força, Amiga!

    Um grande abraço, com muito apreço.

    Janita

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    1. Com um dos chamados cancros imperdoáveis faleceu uma familiar portuguesa no dia 9 deste mês. Não há nada de mais triste do que perder um ente-querido.

      "Casa do Lago", filme que vi em Bruxelas em 1981, lembra à primeira vista "45 anos". Bom, temos também um casal de idosos que está junto há várias décadas. Enquanto que o realizador britânico, Andrew Haigh, explora os efeitos de um segredo na vida deles, o realizador norte-americano Mark Rydell, foca os problemas familiares que surgem com a visita da filha que não vêem há anos.

      São histórias comoventes, dramáticas e brilhantemente interpretadas.

      Beijinhos primaveris da amiga de longe, Teresa

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    1. O fime polémico e aclamado pela crítica "O Porteiro da Noite", 1974, de Liliana Cavani, que trata da relação sadomasoquista entre uma ex-prisioneira dos nazistas (Charlotte Rampling) e o seu antigo carrasco (Dirk Bogarde) num encontro no pós-guerra, é o momento que a transforma num símbolo sexual e grande estrela internacional.

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  5. Um filme que tenho sérias dúvidas passe em Macau.
    Sou um grande fã da talentosa e charmosa Charllote Rampling

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    1. Kate Mercer é uma mulher que pouco fala, mas os seus olhares valem por mil gritos — uma das performances mais expressivas dos últimos anos de Charlotte Rampling.

      A sequência final é, sem sombra de dúvidas, um dos mais dolorosos e realistas finais já vistos, num simples gesto, um simples olhar, tudo muda, desmorona.

      Não perca este filme, Pedro, caso passe em Macau.

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  6. Não vi, mas obrigado pela sugestão, Teresa. Uma Páscoa Feliz para si e para os seus!

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    1. A estreia do filme, que narra o drama de um casal idoso, foi a 10 de Novembro de 2015 em Düsseldorf.

      Também eu lhe desejo uma Páscoa Feliz para si e para a sua família.

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    2. Acabei de ver o filme na versão original. É realmente um drama excelentemente interpretado.

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