O desejo de Aurora
A novela O DESEJO DE AURORA (Auroras Anlaß) do escritor austríaco Erich Hackl publicada em 1987, baseada em factos verídicos, foi o tema do 46º encontro do Círculo Literário,
em Duisburg.
Aurora Rodriguez Carballeira urdiu um plano: daria à luz uma menina que levaria Espanha a um nova ordem social.
E como não havia banco de esperma na época, escolheu um padre como pai biológico de Hildegart.
Uma menina, tal como ela queria, nasceu em 9 de Dezembro de 1914, sendo registada em Maio de 1916 com o nome de Carmen, todavia, Eurora usou sempre o nome de Hildegart, porque estava convencida que significava jardim da sabedoria em alemão.
O que levou Aurora Rodríguez a matar a própria filha, numa manhã quente de Junho de 1933?
Aurora tinha medo que a filha se escapasse do seu controle, daí desenvolveu comportamentos paranóicos, chegando a creer que uma conspiração internacional queria raptar a Hildegardt. Em tal tessitura Eurora pensou que era melhor destruir a sua obra, a sua filha, antes de perdê-la ou dela se separasse. E assim, em 1933, quando a Hildegart dormia, matou-a com quatro tiros.
No próximo encontro do Círculo Literário a 26 de Agosto de 2015 em Düsseldorf vamos opiniar sobre Montecristo do autor suiço Martin Suter.
Ematejoca vais desculpar mas estava agora a responder ao teu comentário no post " Como o Tempo Voo" referente ao aniversário da tua netinha mais nova e não conseguindo publicá-lo, acabei por verificar que o eliminaste.
AntwortenLöschenAssim sendo e com o meu comentário pronto, após várias tentativas, publico-o aqui.
É a minha opinião, se acaso achares inconveniente e inapropriada, dado o referido post ter desaparecido, podes eliminar. Escrevi isto:
"Então Parabéns à pequena Luísa Reneé. mana da Ema!
Todos sabemos - e quem tem mais do que um filho sabe-o melhor do que ninguém - que ainda que duas ou mais crianças sejam educadas pelos progenitores, de forma igual, elas têm temperamentos diferentes, podendo umas serem mais sossegadas e obedientes, enquanto que outras são mais rebeldes e traquinas.
No caso da Crónica do "on the rocks", quer tenha sido um texto ficcionado ou real, ele retratava duas miúdas insuportáveis que tiveram a ousadia de mexer nos alimentos - pão - e talheres de pessoas adultas e estranhas.
Toda uma série de atitudes típicas de crianças mimadas e malcriadas. Ponto!
Para ser sincera e aqui para nós, que ninguém nos ouve, acho que esse post foi escrito propositadamente para insinuar que às mulheres tudo deve ser desculpado, pelo simples facto serem infantis e um pouco destrambelhadas...Quiçá, e aqui já sou eu a especular, devido àquela nossa troca de "parvoíces" na rubrica 'Si je chante', no post do Michel Polnareff. :))
Digo eu! Mas isso também não interessa nada!!
Abraço, Ematejoca e bom fim de semana."
Não faço ideia da razão que te levou a eliminar o post, mas tu é que sabes!
Abraço!
PS: Desculpa, por não comentar este post. Virei ler manhã.
Como posso ficar indiferente a este fabuloso comentário?
LöschenAliás, não sabemos até que ponto a história do Carlos é verdadeira, pois custa-me a crer, que miúdas de oito e seis anos tenham a ousadia de mexer nos alimentos, pão e talheres de pessoas estranhas. Como também me custa a crer que um rapazinho de 10 anos seja assim tão "espertalhão".
Aceito a super-virilidade do Carlos: as mulheres são apenas seres encantadores, a que ele não liga muito, senão para as engatar.
A aceitação da mulher como parceira é algo sempre difícil mesmo para muitos daqueles que se dizem de esquerda...
Não considero de "parvoíces" o que comentamos no post do Michael Polnareff.
É bom estarmos atentas e vigilantes, recusando a imagem de infantis e um pouco destrambelhadas.
Abraço-te com muita amizade, Teresa