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poema de amor

I Madrugada quente de uma noite de Verão Batas brancas Gritos Ansiedade Dor O bébé loiro nasce Seu corpinho rosado É um poema de amor II Dorme bébé loiro dorme sonha com anjos brancos que caminham sobre pétalas cantando canções dolentes  Dorme bébé loiro dorme o sono feliz dos inocentes  III O bébé loiro sorriu tornando pequenos seus grandes olhos verdes Sua face ficou rosada como uma romã Num último esforço Pronúnciou pela primeira vez M A M Ã !

Para abrir o apetite

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Teresa Veiga é o nome literário de Maria Teresa Lobo Vilela de Gouveia e Sousa que nasceu em Lisboa em 1945. Licenciada em Direito e mais tarde em Literaturas Românicas, exerceu por um breve período de tempo a actividade de conservadora do Registo Civil. Gente Melancolicamente Louca é o seu sétimo livro em trinta e cinco anos. Curta lista de outras obras: Jacobo e Outras Histórias (1980 ), O Último Amante (1990), História da Bela Fria (1992), A Paz Doméstica (1999), As Enganadas (2003) e Uma Aventura Secreta do Marquês de Bradomín (2008).

O Grande Prémio de 1939

Os olhos dos meus filhinhos,  Quando estão p'ra adormecer,  São tal e qual balõezinhos  A apagar e a acender.                                       Romeu e Julieta

Padrão de beleza masculino?

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O MUNDO EM QUE VIVO

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  Caminho. Caminho devagar. Observo. Escuto. Saboreio. Cheiro. Aspiro bem fundo o perfume, o cheiro da cidade. Sinto. Sinto-me. Sinto-me bem. Düsseldorf. Um excelente lugar para viver.

Ronja von Wurmb-Seibel

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Ronja von Wurmb-Seibel tinha 27 anos quando foi viver para Cábul . A jovem repórter pretendia saber melhor sobre a cidade mais populosa do Afeganistão do que a TV relatava ou do que os jornais escreviam sobre a burca, o movimento fundamentalista islâmico nacionalista, as Forças Armadas da Alemanha. Ali, a jornalista detecta histórias de espantar e vive momentos de desespero. Ontem à noite Ronja von Wurmb-Seibel apresentou na Biblioteca Municipal "AUSGERECHNET KABUL" 13 histórias sobre a vida em tempo de guerra, livro que comecei a ler, ainda sem saber da visita da autora a Düsseldorf.  É difícil entender porque é que Ronja von Wurmb-Seibel insiste em viver entre duas cidades com características tão diferentes: Cábul e Munique.
Pedra a pedra fui ergendo Este meu lar pobrezinho, Rogo a Deus o vá enchendo De Paz, Amor e Carinho.

Santo António de Lisboa

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No pão, a sardinha assada E na praça o bailarico Vais com ele de mão dada P´ra comprar um manjerico.

YTO BARRADA

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"Salon Marocain” é a primeira exposição em Portugal do trabalho de Yto Barrada, artista marroquina nascida em Paris. A mostra inaugura um programa anual de exposições na  Casa de Serralves  no âmbito do qual artistas convidados apresentarão o seu trabalho em diálogo com o contexto da moradia art déco e o envolvente Parque de Serralves. Prosseguindo a sua reflexão sobre a identidade marroquina e a questão das origens, Barrada transforma a Casa de Serralves num museu de história moderna e natural. Entre as obras expostas estão fotografias a cores de brinquedos berberes, das coleções conservadas no Musée du quai Branly, em Paris, e uma seleção de objetos produzidos nas montanhas marroquinas do Atlas para alimentar o florescente mercado do artesanato de fósseis. Um conjunto de fotografias da série "Reprendre Casa. Carrières centrales, Casablanca”, aqui apresentado pela primeira vez, e o filme Faux départ, sobre a produção de fósseis falsos, aprofundam a gramática de formas

O CLIENTE COMO ARQUITETO

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Em 1925 Carlos Alberto Cabral herdou uma casa com capela e jardins em Serralves, um aglomerado agrícola no caminho entre o centro do Porto e Matosinhos.  Com o apoio constante do seu arquiteto, José Marques da Silva, iria conduzir um processo de transformação progressiva do lugar, recorrendo a arquitetos e decoradores de Paris – entre eles Jacques Émile Ruhlmann, Charles Siclis e Jacques Gréber – que contribuíram para o desenho de uma obra singular concluída por volta de 1943.  A Biblioteca de Serralves  guarda uma parte substancial do arquivo de Carlos Alberto Cabral, nomeadamente a sua correspondência com Jacques Émile Ruhlmann, Charles Siclis e Jacques Grebèr, arquitetos de Paris que contribuíram para o desenho da Casa de Serralves cujo projeto e obra foram conduzidos pelo arquiteto portuense José Marques da Silva. Nos documentos deste arquivo, é possível descortinar os passos sucessivos do processo de construção da Casa de Serralves, compreendendo até que ponto o cliente

UM REALISMO COSMOPOLITA

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A partir de finais dos anos 1950, o grupo KWY foi responsável pela abertura da arte portuguesa ao contexto internacional e pela franca adesão às novas linguagens figurativas que, sob a égide da reconstrução económica do pós-guerra, deram impulso a um dos períodos mais estimulantes da cultura europeia do século XX. Constituído pelos artistas portugueses Lourdes Castro, René Bertholo, António Costa Pinheiro, João Vieira, José Escada e Gonçalo Duarte, pelo búlgaro Christo e pelo alemão Jan Voss, o grupo congregou-se em Paris em torno da edição da revista KWY, publicada entre 1958 e 1964. Caracterizados pela ausência de manifesto artístico ou de um grande programa teorizador, os doze números da revista registam as mudanças artísticas e sociais ocorridas na época e atestam a força com que a realidade, os acontecimentos quotidianos e o imaginário visual das grandes cidades irrompem no espaço da arte. Do diálogo estabelecido entre as práticas individuais destes artistas e as múltiplas co

A Matemática das Coisas

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"Neste livro contam-se histórias matemáticas. Há poucas fórmulas, muitos exemplos e muitas aplicações.  A matemática é uma ciência fascinante, fundamental para a nossa história e omnipresente no nosso dia-a-dia.  As obras de Picasso e as transacções bancárias via Internet, o número das portas das casas e o papel A4, os mapas modernos e a derrota de Hitler só foram possíveis graças a ela. As suas aplicações aparecem onde menos se suspeita.  As histórias matemáticas são histórias de sucesso."

Dia de Portugal

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Começam hoje as cerimónias do 10 de Junho.  Lamego foi a cidade escolhida para acolher o acontecimento. 

Uma noite não são dias

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"Se está mesmo na disposição de ler este livro, devo prevenir: não se trata de antecipação científica. Teríamos, nesse caso, um aluvião de sábios palpites que o futuro, implacável, acabaria por desmentir. Ao contrário, o que vai ler é uma história verídica, a ocorrer, garantidamente, no ano de 2044. É possível que os inevitáveis cépticos e maldizentes tentem beliscar o rigor da narrativa, negando verosimilhança às novidades urbanas, técnicas de costumes. Não importa, 2044 vem já aí.  Depois conversamos."

A Morte de Paul Celan

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A morte é uma flor que só abre uma vez. Mas quando abre, nada se abre com ela. Abre sempre que quer, e fora da estação. E vem, grande mariposa, adornando caules ondulantes. Deixa-me ser o caule forte da sua alegria.

“COLAGENS MORALISTAS”.

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(quase) troncos

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O MUSEU É UM JARDIM?

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O museu, tal como o jardim, é um espaço de deambulação e contemplação. Com a sua flora e o seu artifício, o museu é um lugar de cultivo e prazer, mas é também uma ideia, uma metáfora, a interseção entre natureza, cultura e ciência. Quando caminhamos num museu, desdobra-se à nossa frente uma narrativa, cujos muitos caminhos e trajetos associam o conhecimento aos sentidos. Selvagem ou maneirista, ordenado ou pitoresco, o jardim, tal como o museu, é experiencial e afetivo, um espaço onde somos convidados a vaguear por uma paisagem em perpétuo movimento com formas, objetos e cores dispostos no espaço. Do mesmo modo que o jardim representa o ordenamento racional do mundo natural, a exposição é um jardim de imagens, ideias e emoções. Ambos cruzam intimamente o ato de caminhar com a imaginação. "Pode o museu ser um jardim?” exorta essas relações concetuais e históricas entre o jardim e o museu. Embora algumas obras de arte selecionadas da Coleção do Museu de Serralves abordem dire

ação anti-tralha

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Não sou a mulher mais organizada do mundo, mas também sou uma mulher organizada. Comprei este livro porque no próximo domingo vou para a minha casa verificar se cada objeto que possuo está a cumprir o seu objetivo. Se está a guiar-me para o futuro ou  a manter-me presa ao passado. Apego-me ao passado porque tenho medo do futuro? A regra de ouro é deitar tudo fora para quando os meus filhos chegarem nos fins de Junho encontrem um ambiente de tranquilidade e ordem —  onde se pode realmente viver melhor e passar umas boas férias.

À BEIRA-MAR

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Este é o Meu Lugar

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Cheyenne, americano judeu na casa dos 50, é uma ex-estrela do rock com uma vida enfadonha em Dublin, Irlanda.  Até saber que o pai, de quem não tem notícias há mais de 30 anos, está à beira da morte.  Cheyenne apressa-se a regressar a Nova Iorque, mas chega demasiado tarde. É então que, através de diários antigos, descobre a grande obsessão paterna: a incessante busca de Aloise Müller, o seu carcereiro em Auschwitz durante os anos de extermínio e perseguição aos judeus, que se terá refugiado nos EUA depois da guerra. Numa tentativa de se conciliar com o passado, Cheyenne decide prosseguir as buscas do progenitor e terminar o seu plano inacabado. Parte assim numa longa viagem pelo interior dos EUA, durante a qual encontrará novamente as forças para recomeçar a viver e conseguirá, por fim, reconciliar-se consigo mesmo. Um filme dramático realizado pelo italiano Paolo Sorrentino ("As Consequências do Amor", "Il Divo"), com Sean Penn, Frances McDormand e Ju

Dia Mundial da Criança

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“Dia a dia nega-se às crianças o direito de ser criança. Os factos, que zombam desse direito, ostentam os seus ensinamentos na vida quotidiana.  O mundo trata os meninos ricos como se fossem dinheiro, para que se acostumem a actuar como o dinheiro actua. O mundo trata os meninos pobres como se fossem lixo, para que se transformem em lixo. E os do meio, os que não são ricos nem pobres, conserva-os atados à mesa do televisor, para que aceitem, desde cedo, como destino, a vida prisioneira.  Muita magia e muita sorte têm as crianças que conseguem ser crianças.”