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Es werden Posts vom Mai, 2015 angezeigt.

Ecos de amizade

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Que lindas flores a florirem num enorme vaso no Parque das Nações.  Muitíssimo grata pelo carinho, querida Teté . Nem te esqueceste que é do modo como eu mais aprecio as plantas, já que não gosto de as ver cortadas em jarras.  Canção de Charlie Chaplin, na voz de Nat King Cole.

CIDADE DE LAMEGO

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Serralves em Festa!

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Bom apetite, Angie!

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É um privilégio ter um pé em dois mundos que distam só duas horas e meia de avião

A Balada de Adam Henry

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A balada de Adam Henry, o livro mais recente do britânico Ian McEwan, é — na minha opini ão — um dos trabalhos mais fracos do autor.  Fiona Maye é juíza do Tribunal Superior especialista em Direito da Família. Ela é conhecida pela “imparcialidade divina e inteligência diabólica”. O seu sucesso profissional esconde os fracassos na vida privada. Prestes a completar os sessenta anos, o marido pretende viver uma relação apaixonada com outra mulher. Perto de completar dezoito anos, Adam Henry sofre de leucemia e depende de uma transfusão de sangue para sobreviver. Ele e os seus pais são Testemunhas de Jeová e recusam o tratamento. Fiona argumenta com brilho em favor do racionalismo e repele o fervor religioso.  Adam revela-se um jovem culto e sensível, que entra de modo inesperado na sua vida. A crise doméstica e o envolvimento emocional com Adam — que oscila entre a maternidade reprimida e o desejo sexual — surpreendem e incomodam a juíza O jovem dedica-lhe “A Última B alada de Adam

Måns Zelmerlöw

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Heroes

Viena ou Düsseldorf?

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Viena tem no fim de semana o Eurovison Song Contest, Düsseldorf tem o Rali de Jazz. Viena tem a Conchita Wurst, Düsseldorf tem Max Merseny & Band.

A vida breve

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"Percebi de repente que havia uma semana eu vinha pensando a mesma coisa, lembrei-me da esperança num milagre impreciso que para mim faria a primavera.  Um insecto zumbia havia horas, desconcertado e furioso, entre a água do chuveiro e a última claridade da vidraça. Sacudi, como um cão, a água do corpo, e olhei a penumbra do quarto, onde o calor abafadiço devia estar latejando.  Eu não conseguiria escrever o argumento para o roteiro  de cinema sobre o qual Stein me falara enquanto não esquecesse aquele peito cortado, agora sem forma, amolecendo sobre a mesa de operações como uma  medusa, oferecendo-se feito uma taça."

Família Barbapapa

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Barbapapa é o nome de uma uma família de personagens criados em Paris pela arquitecta francesa Annete Tison e pelo professor americano Talus Taylor no início dos anos 1970. Segundo a autora, o termo Barbapapa é inspirado no francês para algodão doce.  Os desenhos animados, onde os barbapapas exploram as habilidades pessoais e polimórficas para resolverem problemas e ajudarem as pessoas.

Aldeia do rio Düssel

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Na aldeia onde vivo passa o rio Düssel, afluente do rio Reno na Renânia do Norte-Vestfália. A sua fonte é entre Wülfrath e Velbert. Ele corre para oeste através do Vale de Neander, onde os fósseis do primeiro homem de Neandertal foram encontrados em 1856. Junta-se ao Reno em Düsseldorf, d aí  o nome Düsseldorf significar a aldeia do Düssel .  A aldeia onde vivo tem uma área de 217,0 km² e mais de 600.000 habitantes — é a capital do Estado da Renânia do Norte-Vestfália (Nordrhein-Westfalen); é um importantíssimo centro económico e cultural, fazendo parte da Megalópole renana. Sim, é muito, muito bom viver em Düsseldorf.

O 6º aniversário

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A ideia do Círculo Literário veio da TETÉ . N o dia 15 de Maio de 2009 realizou-se o primeiro encontro na minha casa. O encontro de hoje voltou a ser na minha casa — na casa nova.  45 encontros que abriram novos horizontes. O ATENTADO de Yasmina Khadra, cujo verdadeiro nome é Mohammed Moulessehout, arrasta-nos para uma leitura na qual vemos os diferentes aspectos de um atentado terrorista. No próximo encontro do Círculo Literário a 17 de Julho de 2015 em Duisburg vamos opiniar sobre a novela O DESEJO DE AURORA ( Auroras Anlaß ) do escritor austríaco Erich Hackl publicada em 1987. 

O MUNDO EM QUE VIVO

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Tenciono escrever regularmente sobre a minha vida em Düsseldorf sob o título O mundo em que vivo . É uma homenagem à escritora Ilse Losa que escreveu O Mundo em Que Vivi, onde relata a sua vida na Alemanha antes de ser forçada a partir por ser judia.

Ecos de amizade

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Teresa: Que a leitura deste livro da Sophia te inspire para que voltes a escrever e te dê momentos de grande tranqualidade e reflexão . Um beijo da tua velha amiga, Beatriz  

Poema à Mãe

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No mais fundo de ti Eu sei que te traí, mãe. Tudo porque já não sou O menino adormecido No fundo dos teus olhos. Tudo porque ignoras Que há leitos onde o frio não se demora E noites rumorosas de águas matinais. Por isso, às vezes, as palavras que te digo São duras, mãe, E o nosso amor é infeliz. Tudo porque perdi as rosas brancas Que apertava junto ao coração No retrato da moldura. Se soubesses como ainda amo as rosas, Talvez não enchesses as horas de pesadelos. Mas tu esqueceste muita coisa; Esqueceste que as minhas pernas cresceram, Que todo o meu corpo cresceu, E até o meu coração Ficou enorme, mãe! Olha - queres ouvir-me? - Às vezes ainda sou o menino Que adormeceu nos teus olhos; Ainda aperto contra o coração Rosas tão brancas Como as que tens na moldura; Ainda oiço a tua voz: Era uma vez uma princesa No meio do laranjal... Mas - tu sabes - a noite é enorme, E todo o meu corpo cresceu. Eu saí da moldura, Dei às aves os meus olhos a beber. Não m

UECKER

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A exposição “UECKER”, no Kunstsammlung do estado alemão da Renânia do Norte-Vestfália, termina este fim de semana e, eu ainda não tive oportunidade de visitá-la. Günter Uecker fez parte do grupo artístico ZERO — criado por Heinz Mack e Otto Piene em 1957 em Düsseldorf — que se tornou um dos principais movimentos de vanguarda do século XX. Em 1970, representou a Alemanha na Bienal de Veneza.

A Flor do Sonho

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A Flor do Sonho, alvíssima, divina,  Miraculosamente abriu em mim,  Como se uma magnólia de cetim  Fosse florir num muro todo em ruína.  Pende em meu seio a haste branda e fina  E não posso entender como é que, enfim,  Essa tão rara flor abriu assim!  Milagre — fantasia — ou, talvez, sina —  Ó Flor que em mim nasceste sem abrolhos,  Que tem que sejam tristes os meus olhos  Se eles são tristes pelo amor de ti?!  Desde que em mim nasceste em noite calma,  Voou ao longe a asa da minha’alma  E nunca, nunca mais eu me entendi — Florbela Espanca, in Livro de Mágoas

A Festa da Insignificância

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Quem ainda não leu A Insustentável Leveza do Ser de Milan Kundera, considerado pela crítica como o mais importante romance estrangeiro publicado em Portugal em 1985? Neste fim de semana o sol entrou no meu terraço, onde eu, sentada no cadeirão branco, li A Festa da Insignificância , romance aclamado pela crítica francesa e italiana. A crítica alemã é menos favorável.  “ Agora, a insignificância parece-me sob um ponto de vista totalmente diferente de então, sob uma luz mais forte, mais reveladora. A insignificância, meu amigo, é a essência da existência. Ela está conosco em toda parte e sempre. Ela está presente mesmo ali onde ninguém quer vê-la: nos horrores, nas lutas sangrentas, nas piores desgraças. Isso exige muitas vezes coragem para reconhecê-la em condições tão dramáticas e para chamá-la pelo nome. Mas não se trata apenas de reconhecê-la, é preciso amar a insignificância, é preciso aprender a amá-la”. (pág.137) Aos 85 anos, dos quais 14 sem publicar, Milan K

Maio de Minha Mãe

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O primeiro de Maio de minha Mãe Não era social, mas de favas e giestas. Uma cadeira de pau, flor dos dedos do Avô — Polimento, esquadria, engrade, olhá-la ao longe — Dava assento a Florália, o meu primeiro amor. Já não se usa poesia descritiva, Mas como hei-de falar da Maromba de Maio Ou, se era macho, do litro de vinho na sua mão? O primeiro de Maio nas Ilhas, morno como uma rosa, Algodoado de cúmulos, lento no mar e rapioqueiro Como Baco em Camões, Límpido de azeviche E, afinal de contas, do ponto de vista proletário, Mais de mãos na algibeira do que Lenine em Zurich. (Porque foi por esta época: eu é que não sabia!) A minha Maromba tinha barriga de palha como as massas E a foice roçadoira da erva das cabras do Ribeiro Que se pegou, esquecida, no banco do martelo de meu Avô Cujas quedas iguais, gravíficas, profundas Muito prego em cunhal deixaram, Muita madeira emalhetaram, Muita estrela atraíram ao bico da foice do Ribeiro Nas noites de luar em que roçava erv