NATAL DE 2003
Festejamos em casa dos pais do Gui.
O Gui era uma criança muito comunicativa que ficava radiante com uma casa cheia de visitas. Foram para ele uns dias maravilhosos com a família alemã à sua volta.
Chegou a Noite de Consoada. O pequeno ajudou a decorar a mesa com muitas velas e maçãs vermelhas. Ao jantar havia diversas bebidas alcoólicas — os pais e os avós do Gui não gostam de bebidas alcoólicas — enquanto que a família alemã gosta e bebeu vinhos excelentes a acompanhar os almoços e os jantares durante as Festas de Natal e Ano Novo.
O Gui voltou para a escola em Janeiro.
Logo na primeira aula a professora mandou os alunos escreverem uma redacção sobre o Natal.
O Gui escreveu apenas: "Este ano o Natal foi muito mais divertido do que nos outros anos. Houve bebidas alcoólicas lá em casa."
O comportamento humano é algo curioso. O Luís Guilherme, agora com 16 anos, não gosta de bebidas alcoólicas.
Nesse ano, o meu Natal já era um sofrimento absoluto. Como hoje...
AntwortenLöschenClaro! Ele gostou mesmo foi de tudo ter sido diferente nesse anos - até havia bebidas alcoólicas...
AntwortenLöschenBelas memórias... Bom Natal!
Era diferente e isso é que era importante
AntwortenLöschenUma capacidade de síntese brilhante, qualidade que muito aprecio!
AntwortenLöschen2003 foi o último Natal que passei com o meu filho...em 2004 já tinha partido há uns dias apenas...
Desculpa não ter conseguido perceber desde o Verão que algo de tão horrível se tinha passado...sei que não é fácil contá-lo claramente!
Abraço solidário
Rosa dos Ventos
Divertido! Ainda bem que agora já não gosta!!!
AntwortenLöschenPara ele foi uma festa inesquecível.
xx
~ ~ Inteligente, o Guy!
AntwortenLöschen~ Terá intuído que as tais bebidas alcoólicas podem desinibir e possibilitar um bom relacionamento, mas requerem o maior zelo no seu consumo.
~ Ainda bem que não gosta, porque são coisas para a maioridade, quando o sistema nervoso central já completou o seu desenvolvimento.
~ ~ ~ XX para ti e filhotes. ~ ~ ~
Depois de ler o comentário da Rosa dos Ventos, estou a pensar que talvez me tivesse enganado na minha suposição sobre o teu sofrimento. Alvitrei que fosse por motivos que até poderiam ser resolvidos no futuro. Suponho que não. O meu abraço amigo e sincero.
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