Noite de Carnaval

O frio húmido
afugenta 
os meus sonhos cristalizados

Deixo
que me ponham
o barrete de bobo
atirando ao Reno 
a máscara da alegria

Descalça
atravesso 
o frio húmido da noite
dançando
__________ sòzinha

E gotas de prazer
caem no chão
afugentando
o frio húmido
desta noite de carnaval

Kommentare

  1. Gostei do poema.
    Já do Carnaval....

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    1. Ainda bem que o Pedro gostou do meu poema.
      Publiquei-o aqui por mero engano.
      Guardo tudo aquilo que escrevo no Câmara Azul, blogue que ninguém visita.

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  2. Muito bonito, ematejoca! Gostei do poema e também gosto - ou melhor, gostava - do Carnaval dos tempos da juventude.

    Beijinhos e... cuidado com a humidade que sobe do Reno...

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    1. Escrevi este poema em 2009.
      Este ano tivemos um Carnaval primaveril.

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  3. Belo poema que jamais seria capaz de escrever porque nunca festejei o Carnaval na rua e muito menos perto do Reno! :)
    Gostava do Carnaval no tempo dos bailes em locais bem abrigados! :)

    Abraço

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    1. O Carnaval aqui não se festeja só na rua, Rosa dos Ventos!

      Como nunca foi muito afeita a bailes, prefiro o Carnaval nas margens do Reno.

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  4. Anonym3/05/2014

    Não gosto do Carnaval, mas gostei do poema.
    Em resposta aos seus comentários no On the rocks, vou escrever um post sobre o assunto, logo que tenha oportunidade, mas adianto-lhe desde já que Tuga não é propriamente depreciativo.
    Obrigado pelo seu comentário de incentivo. Assim é m,ais fácil regressar ao On the rocks
    Abraço desde o mar do Guincho

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    1. Carlos, não leve tanto a peito os meus comentários.
      Eu não sou mulher de só dizer amém, nem mesmo na igreja.

      Abraço da sua "querida" tuguinha!

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  5. ~ Não me importava nada de passar um Carnaval na rua, mas num lugar mais cálido... ~

    ~ Está muito original, poetisa! Agradeço todos os que vierem.

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    1. Este ano o tempo tem estado mesmo muito cálido!

      Como já disse ao Pedro, publiquei por engano este poema de 2009, no entanto, talvez não seja má ideia publicar, de vez em quando, aquilo que guardo na gaveta.

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