O 36º encontro do Círculo Literário
O casanova parece intimidado entre as duas beldades suecas
A obra prima do escritor e filósofo francês Albert Camus
A Peste, publicada em 1947, que lhe rendeu o Nobel de Literatura em 1957, foi escolhida para o encontro de hoje
em Hösel. O clássico conta a história de uma epidemia que assola Oran, pequena cidade argelina, cujos habitantes levam uma vida monótona até o flagelo dizimar parte da sua população.
" Uma forma cómoda de travar conhecimento com uma cidade é procurar saber como se trabalha, como se ama e como se morre. Na nossa pequena cidade, talvez por efeito do clima, tudo se faz ao mesmo tempo, com o mesmo ar frenético e distante."
A crónica foi escrita durante a Segunda Guerra Mundial.
A epidemia assola Oran, como a ocupação nazista assolara a França, submetendo os habitantes a um inevitável e generalizado horror. Albert Camus chegou a afirmar que a sua crónica é, de facto, uma alegoria ao nazismo e a todo regime totalitário como o estalinismo.
“Na verdade, ao ouvir os gritos de alegria que vinham da cidade, Rieux lembrava-se de que esta alegria estava sempre ameaçada. Porque ele sabia o que esta multidão eufórica ignorava e se pode ler nos livros: o bacilo da
peste não morre nem desaparece nunca, pode ficar dezenas de anos adormecido nos móveis e na roupa, espera pacientemente nos quartos, nos porões, nos baús, nos lenços e na papelada. E sabia, também, que viria talvez o dia em que, para a desgraça e ensinamento dos homens, a peste acordaria os seus ratos e os mandaria morrer numa cidade feliz.”
A obra prima do escritor e filósofo francês Albert Camus
A Peste, publicada em 1947, que lhe rendeu o Nobel de Literatura em 1957, foi escolhida para o encontro de hoje
em Hösel. O clássico conta a história de uma epidemia que assola Oran, pequena cidade argelina, cujos habitantes levam uma vida monótona até o flagelo dizimar parte da sua população.
" Uma forma cómoda de travar conhecimento com uma cidade é procurar saber como se trabalha, como se ama e como se morre. Na nossa pequena cidade, talvez por efeito do clima, tudo se faz ao mesmo tempo, com o mesmo ar frenético e distante."
A crónica foi escrita durante a Segunda Guerra Mundial.
A epidemia assola Oran, como a ocupação nazista assolara a França, submetendo os habitantes a um inevitável e generalizado horror. Albert Camus chegou a afirmar que a sua crónica é, de facto, uma alegoria ao nazismo e a todo regime totalitário como o estalinismo.
“Na verdade, ao ouvir os gritos de alegria que vinham da cidade, Rieux lembrava-se de que esta alegria estava sempre ameaçada. Porque ele sabia o que esta multidão eufórica ignorava e se pode ler nos livros: o bacilo da
peste não morre nem desaparece nunca, pode ficar dezenas de anos adormecido nos móveis e na roupa, espera pacientemente nos quartos, nos porões, nos baús, nos lenços e na papelada. E sabia, também, que viria talvez o dia em que, para a desgraça e ensinamento dos homens, a peste acordaria os seus ratos e os mandaria morrer numa cidade feliz.”
Como já te disse reli há relativamente pouco temo O Estrangeiro e tenho de fazer o com A Peste...
AntwortenLöschenPena ele ter morrido tão cedo!
Qual é a tradução desse livro de Alice Munro?
Abraço
Lê A Peste e dá a tua opinião, Rosa dos Ventos!
LöschenTambém tenciono reler O Estrangeiro e Os Justos.
"O sonho da minha mãe" é o título do livro escolhido para o próximo encontro do Círculo Literário, conto esse, que está incluído no livro "O sonho de uma boa mulher" da tradução portuguesa.
A selecção dos contos nem sempre é a mesma nos dois países.
Tenho de fazer o mesmo...queria eu dizer...
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