O charme da infidelidade
As bodas de Fígaro e Don Giovanni).
A nova produção de Così fan tutte do Teatro Real de Madrid em co-produção com De Munt/La Monnaie, esteve em cena de 23 de Fevereiro até 17 de Março de 2013.
“…Mozart, naturalmente, nunca é moralizante, apesar de o problema da fidelidade aparecer com frequência na sua obra. A sua música transcende a questão moral, levando tudo a um plano superior. O que era brincadeira vira sério, e o texto simplório adquire através da música uma outra dimensão, uma veracidade e uma seriedade de assustar. ‘Così fan tutte’ é uma ópera bastante amarga…
Não tenho a pretensão de realizar uma encenação à altura da música. Contra a música de Mozart só podemos fracassar.”
Depoimento de Michael Haneke (A Professora de Piano, A Fita Branca, Amor) numa entrevista com o semanário alemão “Die Zeit”, na altura da encenação de “Così fan tutte” no Teatro Real de Madrid.
Bom, com esse título, não ficava particularmente convencida a ir ver a peça. É que não encontro nenhum charme na infidelidade...
AntwortenLöschenBeijocas!
Também não encontro nenhum charme na infidelidade na vida real, Teté, mas quando se trata de uma ópera do Wolfie. a infidelidade tem charme, tem mesmo muito charme.
LöschenO Gui vai no dia 4. A viagem já está marcada.
AntwortenLöschenFINALMENTE!!!
LöschenEstou com a Teté. Não consigo ver nenhum charme na infidelidade.
AntwortenLöschenBom fds
O comportamento humano tem muitas facetas, Carlos.
LöschenHá pessoas que cometem infidelidade na sua imaginação, na sua fantasia.
A infidelidade a que aqui me refiro não corresponde à verdade ou à realidade; é uma infidelidade inventada, ficcional — numa das minhas óperas favoritas do Wolfie.