HELL

 
Nos dias 3 e 4 de Novembro, o Teatro Nacional São João do Porto apresenta a peça Hell, que é uma adaptação de Hector Babenco e Marco Antônio Braz do romance Hell Paris da escritora cool-trash Lolita Pille, então com 21 anos,  que rapidamente se tornou um campeão de vendas em França e, logo depois, um fenómeno editorial em múltiplas línguas e países.
Não admira: de todas as obras literárias que exploram o desregrado e degradante modo de vida de jovens com pais milionários —  sexo, vodca, cocaína, roupas de marca, entre outros regalos —, Hell parece não apenas uma das mais lúcidas, mas também uma das mais verdadeiras, renunciando a desculpas moralizantes e a justificações sociológicas.
O realizador Héctor Babenco e o encenador Marco António Braz seguiram o impulso de adaptar este misto de romance e relato confessional para o palco, trabalho de que resultou um espetáculo implacável, concebido para revelar a irresistível espiral de autodestruição da protagonista, interpretada pela actriz Bárbara Paz.
A reputada crítica brasileira Bárbara Heliodora não hesitou em assinalar no
jornal O Globo: “Hell é um espetáculo de alta categoria, que honra o teatro
como instrumento de conhecimento de nós mesmos”.

de
Lolita Pille
adaptação
Héctor Babenco, Marco Antônio Braz
encenação
Héctor Babenco
apoio à encenação
Murilo Hauser
conceção de imagem
Giovanni Bianco
cenografia
Felipe Tassara
desenho de luz
Beto Bruel
interpretação
Bárbara Paz, Paulo Azevedo
produção
H2E Produções (São Paulo, Brasil)
estreia
7Out2010 Teatro SESI (São Paulo)
dur. aprox. 1:15
M/12 anos

Kommentare

  1. acabei não vendo esse espetáculo. beijos, pedrita

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  2. É uma adaptação para teatro do livro de Lolita Pillè.
    A adaptação feita por Hector Babenco e Marco Antonio Braz. .
    "Penso que a transposição desde texto para dramaturgia de dois atores possa de alguma forma flagrar um instante de vida onde a vida real parece impossível. Gostaria de entregar no palco a sensação do fracasso do amor, entre pessoas que tem tudo para serem felizes e que são impedidas pelos vícios ou por um comportamento doentio delas mesma." Hector Babenco

    Lolita Pille escreveu esse livro nas mesas de bares às 4 da manhã quando saía das boates. Ela relata sua vida, de suas amigas, e seus romances de uma forma dura, crua, amarga, quase que como um diário. Depois de fazer um aborto ela se depara com o vazio existencial e desvenda sem hipocrisia esse mundinho fútil dos ricos, o lado sombrio de uma juventude aparentemente dourada. HELL é um retrato sincero e devastador de uma juventude rica e consumista de Paris que preenche suas vidas com drogas e roupas de Grife.
    Hell poderia se passar em qualquer cidade do mundo, pois espelha os valores e comportamentos de uma sociedade que não encontrando os limites do prazer vive o angustiante vazio do excesso.

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