Vasco Graça Moura. 50 anos de carreira literária.

 
Em 1962, Vasco Graça Moura escreveu Modo Mudando, o seu primeiro livro de poesia que havia de ser publicado no ano seguinte. Assinala-se, pois, em 2012, o 50º ano da carreira literária do poeta, ficcionista, ensaísta e tradutor.
Para assinalar a data, a Quetzal Editores disponibiliza em dois volumes em simultâneo a Poesia Reunida de Vasco Graça Moura. E, associando-se a uma iniciativa do Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra, publica a antologia A Vista Desarmada, o Tempo Largo, homenagem de 34 poetas, entregue ontem a Vasco Graça Moura, num colóquio que lhe foi dedicado, na Faculdade de Letras de Coimbra. (Fonte: Mundo Pessoa)

"Duas mulheres em Novembro" foi o único livro que li de Vasco Graça Moura.

Num consultório manhoso de um bairro lisboeta, esperam duas mulheres a chegada do médico. Elas encontram-se na mesma situação — grávidas — e querem fazer um aborto, numa tarde de Novembro de 1975.
A segunda a chegar mete conversa e descobre conhecer a sua ocasional parceira: ambas são do Porto, da Foz, de classe social muito diferente
(a mãe de uma trabalhou para a e da outra) e com percursos de vida completamente distintos.
Uma delas conta, que tinha feito o sétimo ano no liceu Carolina Michaaelis e já estava nos preparatórios da Faculdade de Ciências, aquela que fica ali para a Praça dos Leões ... e bem perto do Piolho.
Gostei de ler sobre os locais que conheço tão bem. Gostei ainda dos monólogos interiores, de resto, é uma história cheia de clichés.

Kommentare

  1. O único livro que li de Vasco Graça Moura foi um livro de contos, intitulado "Morte no retrovisor". Não simpatizo com o homem, politicamente falando, e pelo que já vi ou ouvi dele na tv/radio/etc. também me parece um fulano muito arrogante. Isso não impede que tenha lido o livro e se tivesse gostado também o dizia. Na verdade, só gostei de metade dos contos, que os outros parecem transparecer em demasia a personalidade do seu autor - uma certa presunção cultural, aliada a muitas frases em francês, inglês, galego, italiano e creio que até uma em alemão. Para quem se julga o último baluarte da língua portuguesa, esse exagero não é estranho? Quer dizer, parece assim uma snobeira um bocado saloia... ;)

    Portanto não me admira muito que a história estivesse cheia de clichês - vi o mesmo em alguns contos! Aliás, tenho para mim que se pode escrever muito bem e com profundo conhecimento da língua, mas isso não é sinónimo de se saber escrever livros interessantes...

    Obrigada pela explicação ali abaixo! :)

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  2. Penso que não sou preconceituosa mas não gosto deste sujeito! :-))

    Abraço

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