Todas as flores aspiram a ser fruto
Todas as manhãs a ser noite,
Não há nada de eterno na Terra
A não ser a mudança, a fuga.
Mesmo o mais belo dos Verões anseia
Por conhecer o Outono, o definhar.
Aguenta-te, folha, mantém-te calma,
Quando o vento te quiser arrebatar.
Deixa estar, não tentes defender-te
Que aconteça o que tiver de ser.
Deixa o vento, que te arranca e parte,
De regresso a casa conduzir-te.
Hermann Hesse
"Elogio da Velhice" |
Não o conhecia como poeta!
AntwortenLöschenBelíssimo poema...
Abraço
Este poema cabia mesmo bem no post que hoje escrevi no On the rocks
AntwortenLöschenSaudações de uma Lisboa demasiado aquecida para o meu gosto. Tiv e que fugir para o Rochedo, que sempre está mais fresco.
folha seca é o título de um blogue que sigo frequentemente :))
AntwortenLöschenBfds!!