No claustro do Mosteiro de São Bento da Vitória – um dos edifícios religiosos
mais emblemáticos da cidade do Porto –, a ESMAE celebra a Páscoa com a
Paixão segundo São João, desse génio prolífico chamado
Johann Sebastian Bach. Primeira incursão do compositor alemão
no género da oratória sacra, esta obra estreada na Sexta-Feira Santa de 1724 é
uma mina inesgotável da qual se continuam a extrair preciosidades musicais e
passos de rara intensidade dramática. Como em tantos outros casos na história da
música, da pintura e de outras expressões artísticas, uma primeira experiência
redunda numa grande obra de arte. Desde o coro introdutório, onde as vozes são
precedidas e depois sustidas pela ondulação das cordas e pelo intenso
contraponto dos instrumentos de sopro, o ouvinte da
Paixão segundo São
João é transportado para uma atmosfera de recolhimento a um tempo sublime e
trágica. Com direção de
Barbara Francke e interpretação dos
Solistas, Coro de Câmara e Ensemble Instrumental da ESMAE,
Paixão segundo
São João representa mais um gesto de profícua colaboração entre esta escola
artística da cidade e o TNSJ.
O meu amigo Sebastião era um pachola... deu a "Paixão" para a malta se agradar e tocar na grafonola... Boa! Um artista...
AntwortenLöschenA obra não dá o que de sua morte sinto:
Não tivesse Jesus
desafiado poderes
professado a igualdade
expulsado os vendilhões
arrastado multidões
e não teria morrido
de morte tão exposta
como ainda hoje se mostra
No fundo, a morte horrível de Cristo
é uma subliminar mensagem: tenham cuidado, não façam isto...
O Sebastião
não compôs esta versão
Bom, o concerto vou passar, como é óbvio! Mas gostei aqui do verso do Rogério! :)
AntwortenLöschenBeijocas e boa música para ti, além de uma Páscoa feliz (com ou sem jejum, minha malandra)!
Aproveitamos este tempo da paixão do senhor, para reflectirmos na vida que temos, pois ela é na realidade semelhante á caminhada de Jesus.
AntwortenLöschenA nossa meninice, as traquinices da juventude, as preocupações do trabalho, da família, o sofrimento e dor que sentimos, quando nos acontece alguma coisa de mal.
É a vida!
Sabemos que temos um principio e um fim, (Alfa e Ómega) e pelo meio temos que carregar a cruz que nos está destinada, com a certeza que a alegria da Ressurreição será uma realidade.