Sabem quem é o autor deste texto e de que povo se trata?

"A ignorância e a preguiça dominam este povo. São defeitos contra os quais o governo lutou incessantemente. São massas que se movimentam pelo vosso impulso e que se detêm quando se pára um instante de impeli-las. Ninguém conhece outros usos que os de seu pai; lêem pouco; não tem sequer a ambição de se instruírem a respeito do que se pratica noutros lugares, de maneira que todas as novidades os apavoram e, ainda que lhes tenha feito somente bem, pensam que lhes vou colocar um punhal ao pescoço, desde que se trate de fazer alguma reforma útil ou alguma transformação necessária."

Berlin era no século XVII uma pequena cidade de "madeira e tijolo". Frederico II deu-lhe um aspecto monumental e transformou-a na Atenas do Norte.
O monarca rodeou-se de homens cultos: o barão de Keyserlink, Jordan, bibliotecário do rei e tradutor de Wolf em francês, o barão de Pöllnitz (homem do grande mundo), La Mettrie, ateu e médico, Maupertuis, presidente da Academia de Berlim, Voltaire e a sua crítica sarcástica fizeram da Prússia uma instituição esclarecida.
Nos serões, nas conversas, nos concertos, brilhava também o talento de Frederico II, tocador de flauta e escritor.
Lá em cima, um excerto de O Testamento Político, uma das suas obras mais importantes.

Kommentare

  1. Saber não sei, mas se não for recente, parece-me um retrato bem atual do povo luso

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  2. Não sei, mas povo português não é! Onde é que os nossos governantes se preocupavam em fazer com que o povo se mexesse e cultivasse mais? Eles são os primeiros a dar o exemplo da preguiça e facilitismo...

    Ainda andei a espreitar na net se havia por lá uma citação destas, mas ia-me sempre dar a textos filosóficos e calhamaços. Desisti! Um deles tinha 561 páginas, por exemplo... :)

    Beijocas!

    ps - e não te esqueças de dar a resposta, OK?

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  3. Quem fala, fala na 1ª pessoa e tem poder(pensam que lhes vou colocar um punhal ao pescoço).
    Quando se refere a “este povo”, pode não ser “o seu povo”, mas outro. Se é quem penso não pensaria assim do “seu” mas de outro que possa lá estar imigrado e que se movimentam por beneficio , ou beneficiando do povo de origem, mas que se retraem quando são confrontados.
    Que pouco mais sabem que o que aprenderam em casa e não têm instrução nem ambições de instrução.
    Claro que estes ditadores pensam sempre que o que fazem é para o bem de todos , mas há quem não queira beneficiar dessas “boas intenções”. A intenção é apenas e sempre fazer-lhes o bem !
    Posto isto, parece-me que só pode ter sido dito por um ditador em relação a um povo espalhado por esse mundo e que veio a sofrer milhões de mortes.

    Nota.
    Não fiz a mínima pesquisa, (apenas interpretação) e também não pude esconder mais do que o possível para ser entendido, mas posso estar completamente errado !
    Demasiado inventivo ? :)))

    Tinha dito anteriormente por mail que, se fosse português me cheirava a Eça de Queiróz, mas agora ao interpretar com mais atenção não me parece.
    .
    .

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  4. Isto foi escrito em relação aos alemâes? A evolução da história é sempre surpreendente!
    Beijinhos.

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  5. Ahahah, I knew it, não podia ser português! :)))

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  6. ps - a mim não me aparece mensagem nenhuma quando entro no teu blogue! Será discriminação??? :D

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  7. Hoje já dá para comentar.
    Desapareceu a virose

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  8. Acho que a Teresa com estes dois posts disse tudo.
    Coloquei aqui um link para uma fotografia minha do seu túmulo que tem sempre batatas.
    Só faltou dizer porquê.
    É que Frederico "O Grande" não foi só grande nas artes e na cultura, foi também um político que deu de comer a um povo faminto. Introduziu a cultura da batata e ainda hoje existe a tradição de lhe porem batatas no túmulo em forma de agradecimento.
    Mas há também o outro lado menos bom ,por exemplo, o facto de Frederico II ter-se empenhado em duas guerras.

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