AREIA | Teatro Carlos Alberto | de 19 a 29 de Janeiro 2012


No princípio era uma imagem — a imagem de uma imensa ampulheta que faz escorrer areia sobre um homem. No princípio era também um desejo — o desejo de refletir sobre temas e motivos que associamos a esta matéria: o tempo, o silêncio, a secura, a aridez, a fragilidade, a morte, a origem, o deserto.
"Um dia, partiu em demanda do seu deserto", escreveu Jorge Luis Borges numa das suas parábolas circulares.
Com Areia, a Circolando responde a essa espécie de chamamento: aprofundando todo o investimento criativo que vem realizando no cruzamento
da dança, das artes plásticas e do teatro de objetos, a companhia portuense — não por acaso, uma das estruturas que entre nós mais se têm afirmado internacionalmente — ruma agora ao seu deserto, e explora cenicamente esculturas em areia e o vidro, cuja matéria-prima é precisamente a areia.
Uma travessia empreendida a solo por André Braga, que partilha a direção artística com Cláudia Figueiredo e o palco com Tó Trips, o guitarrista da misteriosa cartola dos Dead Combo, para nos fazer descobrir o deserto
como o lugar onde nos podemos perder — ou achar.

direção artística André Braga, Cláudia Figueiredo
direção e conceção plástica André Braga
dramaturgia Cláudia Figueiredo
composição musical Tó Trips
vídeo João Vladimiro
realização plástica Nuno Guedes, Nuno Brandão, Sandra Neves
desenho de luz Cristóvão Cunha
desenho de som Harald Kuhlmann
interpretação André Braga, Tó Trips
coprodução Circolando, CCB, TNSJ
M/12 anos

Kommentare

  1. Areia, ampulheta, tempo...
    Deixe-me pegar no tema e partilhar uma fotografia que tirei há tempos a uma ampulheta no Museu de Neandertal, aí bem perto de si:
    (copiar o link para ver)
    http://www.flickr.com/photos/luisbonito/4481626762/in/photostream

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  2. Passo para deixar um beijo e votos de Kung Hei Fat Choi!!

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