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Es werden Posts vom September, 2011 angezeigt.

Parque da Lavandeira

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Beatriz, a minha amiga de infância, levou-me hoje à tarde ao Parque da Lavandeira situado em Oliveira do Douro, parque que eu ainda não conhecia. Passámos uma tarde muito agradável numa conversa amena, repirando ar puro e recordando os velhos tempos.

Acredita! Eu era incapaz de fazer as fantochadas que os estudantes andam a fazer por aí.

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Ouvi esta frase a um jovem ao atravessar hoje à tarde a Ponte Luís I, enquanto que lá em baixo passava um ruidoso cortejo estudantil.

O Profissional

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Arthur Bishop (Jason Statham) é um assassino profissional de elite com um severo código de honra e talentos únicos: tudo nele é controlo, método e disciplina. Quando uma agencia dos Estados Unidos contrata o Mecânico para eliminar um espião suspeito ou um corrupto homem de negócios, podem dormir descansados, sabendo que vai parecer um acidente ou uma morte por causas naturais e que os incidentes internacionais vão ser evitados. Quando se junta ao velho colega e único amigo Harry Mckenna (Donald Sutherland) para um último trabalho, descobre que o seu alvo a abater é precisamente Harry. Porém, as coisas complicam-se quando Steve (Ben Foster), filho de Harry, não acredita que o pai se tenha suicidado, como lhe dizem, e quer que o Bishop o ajude a encontrar o assassino. Simon West, o realizador de "Lara Croft: Tomb Raider", assina esta "remake" do filme de 1973 de Michael Winner, "O Mecânico", com Jason Statham no papel originalmente criado por Charles Bronson

Conversa que ouvi no cemitério

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Os meus pais morreram em paz. Nunca lhes faltou nada — nem à minha mãe, nem mesmo ao meu pai. O que interessa as flores e as velinhas depois de mortos? O que interesssa é tratá-los bem enquanto estão vivos.

«beijinhos» «beijinhos»

Os meus familiares e amigos portugueses queixam-se de que fiquei muito fria desde que vivo na Alemanha, atribuindo a causa da minha frieza à influência da chanceler alemã, Angela Merkel, que se sente «violentada» com a manifestação de afectividade com que é recebida pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy, que a cumprimenta de forma bastante calorosa com beijos e abraços. Como quero agradar a gregos e troianos, resolvi seguir à risca o velho ditado «Em Roma sê romana». Comecei, então, a mandar «beijinhos» «beijinhos» pelo telefone, já que detesto — desde criança que detesto — beijos dados ao vivo. Conheço aqui alguém que repete umas cem vezes «beijinhos» «beijinhos» antes de desligar o telefone. Outro dia estive a falar ao telefone com um empregado do Automóvel Club de Portugal, despedindo-me automáticamente com «beijinhos» «beijinhos». Não estarei a levar ao extremo os meus sinais de cortesia?

FESTA DO OUTONO 2011

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No dia 25 de Setembro, Domingo, a partir das 10h00, Serralves organiza a terceira edição da Festa do Outono, para celebrar a chegada da nova estação. Todos os anos há música, teatro infantil, percursos na Quinta e oficinas em família; e ainda uma Feira do Livro Infantil e uma Feira de Produtos Biológicos, com venda de compotas, ervas aromáticas, azeites e muito mais. Por tudo isto a Festa do Outono em Serralves é uma celebração em família da chegada da nova estação, dos seus produtos típicos e das suas tradições. Das 10h às 20h vamos festejar com todos quantos nos visitarem. Venha celebrar a chegada do Outono em Serralves. Um dia em Família, para todas as idades com acesso gratuito e realiza-se pelo portão da Avenida Marechal Gomes da Costa e Rua Bartolomeu Velho 141.

Aniversário de Isabel Monteverde

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75º Aniversário de Jim Henson

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Porto

Ao Porto ninguém tratava de outra maneira a não ser por Porto. O Porto era do Porto e falava com um sotaque nortenho, talvez do Porto ou então dos arredores do Porto. Ainda no outro dia eu dizia que era de Almada e a pessoa respondeu-me, ah sim de Lisboa e eu fiquei-me. Se calhar o Porto não era mesmo do Porto, mas todos o tratavam por Porto. Mas não era apenas a sua origem que o caraterizava. O Porto era um tintoleiro. Onde houvesse uma pipa, um garrafão ou uma garrafa cheia, ou meia, do rubro líquido o Porto parava e encharcava-se. Nunca vi o Porto que não estivesse bêbado. O Porto raramente andava sozinho e raras as vezes sem a mulher. Quando ele não vinha com a mulher vinha na companhia da sua bebedeira e quando vinha com a mulher, eram quatro. Ele, a mulher e duas tremendas besanas. O Porto, morava no bairro de barracas que do meu bairro, tinha um matadouro a separá-lo. O Porto cambaleava, melhor que qualquer pessoa que eu já tivesse visto cambalear. E nem nos filmes de Sam Peckin

VOLTO JÁ!

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Antes de partir, não para férias, mas sim, para uma espécie de emersão no passado, quero vos deixar um conto sobre um conterrâneo meu, conto esse, que me lembra a prosa de Fernando Namora. Quem sabe, se a solidão destas 4 semanas tenham como consequência ficar com o talento para escrever um conto com uma tal emoção estética como o Porto .

Atenção: este espectáculo é para crianças a partir dos 4 anos de idade.

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O espectáculo estará em cena de 21 a 24 de Setembro (de quarta a quinta-feira às 11h00 e às 15h00, sexta-feira às 11h00 e sábado às 11h00 e às 16h00), no Teatro Carlos Alberto.

BONECOS DE SANTO ALEIXO

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Com uma história que remonta ao séc. XIX, estes títeres tradicionais do Alentejo parecem ter tido a sua origem na aldeia que lhes deu o nome. Bonecos de varão, são manipulados por cima, à semelhança das grandes marionetas do Sul de Itália e do Norte da Europa, mas de dimensão mais reduzida. No repertório dos espectáculos dos Bonecos de Santo Aleixo podemos encontrar peças de teor maioritariamente religioso, assim como textos e canções que pertencem à chamada literatura de cordel, numa fusão produtiva entre a cultura popular e a escrita erudita. Legado recuperado em finais dos anos 1960 por Michel Giacometti e Henrique Delgado, os Bonecos de Santo Aleixo seriam posteriormente adquiridos pelo Centro Dramático de Évora, que através dos seus actores profissionais assegura a continuidade desta expressão artística alentejana. autoria Tradição Popular interpretação Ana Meira, Gil Salgueiro Nave, Isabel Bilou, José Russo, Victor Zambujo acompanhamento musical (guitarra portuguesa) Gil Salgueir

Vitória convincente

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SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO

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De Lisboa chega-nos o último espectáculo de A Tarumba, uma companhia que se tem vindo a afirmar desde 1993 no panorama nacional e internacional do teatro de marionetas. Inscrito num ciclo de criações dedicadas ao tema do amor, Sonho de uma Noite de Verão inspira-se livremente na muito fantasiosa (e libertina!) comédia de William Shakespeare. Num ambiente vintage e surreal de um cabaré decadente, Lady Eliza, Lady Rachel, Sir Gianni Shake e o seu mordomo, Sir Butler, estranhas lendas de outros tempos que poderiam ter saído de um antigo filme série B, apresentam um espectáculo de formas animadas, com marionetas muito “especiais” que irão levar-nos aos vários "recantos" deste Sonho. a partir de William Shakespeare adaptação, direcção artística e construção Luís Vieira, Rute Ribeiro desenho de luz e psichés Zé Rui sonoplastia Catarina Côdea assistência de cenografia Raquel Monteiro actores-manipuladores Luís Hipólito, Luís Vieira, Raquel Monteiro, Rute Ribeiro co-produção A Tarumb

ÉLOGE DU POIL

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De atracção de circo, curiosidade teratológica ou aberração humana, as mulheres barbadas foram adquirindo um estatuto de manifestação política contra os padrões de feminilidade vigentes. Digamos que em Éloge du Poil [Elogio do Pêlo] a performer francesa Jeanne Mordoj joga com todas as variáveis da equação, não fosse ela uma exímia praticante de artes circenses (contorcionismo, malabarismo, ventriloquismo, etc.), e não tivesse colocado no centro dos seus últimos solos uma interrogação sobre o eterno feminino. Éloge du Poil oscila assim entre o divertimento selvagem (quem viu não esquecerá nunca uma discussão ventríloqua entre crânios de animais e uma cabeça de mulher barbada) e o inconformismo ideológico. Em França, a crítica Rosita Boisseau anotou nas páginas do Le Monde: “O conflito entre fascínio e rejeição é uma sensação rara no teatro”. Era um elogio. criação e interpretação Jeanne Mordoj encenação Pierre Meunier cenografia e desenho de luz Bernard Revel composição musical e ambien

TEATRO DA EUROPA

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SATURDAY NIGHT

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Através das indiscretas janelas de uma casa, vemos várias divisões e várias pessoas. Vemos o que fazem, mas não ouvimos uma única palavra. O que habita a casa é um mistério que reclama ser montado, como um puzzle incompleto, cujas peças em falta têm de ser fornecidas pela imaginação de um voyeur. Que casal é aquele que acaba de se mudar? Que faz ele na casa de banho? Que estranha presença é a que se insinua no andar de cima? O que é que se está a mover no jardim? Concebido por Matthew Lenton dos escoceses Vanishing Point, Saturday Night é o irmão mais novo – e também mais sombrio e mais surreal – de Interiors, o multipremiado espectáculo que trouxe para a linha da frente da cena europeia uma companhia que vem afirmando uma refrescante linguagem, evocativa e hipnótica. uma criação Vanishing Point concepção e direcção Matthew Lenton cenografia e desenho de luz Kai Fischer música e desenho de som Mark Melville figurinos Leah Lovett dramaturgia Pamela Carter colaboração artística Sandy Gri

Como tenho ainda mil coisas para fazer antes de "abandonar" a minha família por 4 semanas

é essa razão porque não tenho comentado nos vossos blogues últimamente.

É Setembro em meu rosto

Hoje uma ruga que não tinha ontem. E esta morte adiada sincopada esta dor sem remédio esta flor desfolhada e este tédio. É Setembro em meu rosto. E em ti é ainda o sol de Agosto. Ana Goês, in: este intravável mar (Maio 1978)

Fotografia de 11 de Setembro

Atiraram-se dos andares em chamas. Um, dois, ainda alguns, mais acima, mais abaixo. A fotografia deteve-os na vida, preservou-os sobre a terra rumo à terra. Cada um ainda na íntegra, com rosto individual e sangue bem guardado. Ainda há tempo para os cabelos esvoaçarem e do bolso caírem chaves e alguns trocos. Ainda estão no âmbito do ar, ao alcance dos lugares que acabaram de se abrir. Só duas coisas posso por eles fazer: descrever este voo e não acrescentar a última frase. in Alguns gostam de poesia — Antologia de Wislawa Szymborska.. Cavalo de Ferro Editores, Março de 2004.

Um minuto de silêncio

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Em memória aos mortos de 11 de Setembro 2001

Fausto, de Alexandr Sokurov, ganhou o Leão de Ouro na 68ª edição do Festival de Veneza

Leão de Ouro : Fausto, de Alexandr Sokurov Leão de Prata , para a melhor realização: Shangjun Cai, por People Mountain, People Sea Prémio Especial do Júri : Terraferma, de Emmanuele Crialese Taça Volpi para o melhor actor : Michael Fassbender, por Shame, de Steve McQueen Taça Volpi para a melhor actriz : Deanie Yi, por A Simple Life, de Ann Hui Prémio Marcello Mastroianni para um jovem actor ou actriz emergentes: Shota Sometani e Fumi Nikaido, por Himizu, de Sion Sono Osella para a melhor fotografia : Robbie Ryan, por Wuthering Heights, de Andrea Arnold Osella para o melhor argumento : Yorgos Lanthimos e Efthimis Filippou, por Alps, de Yorgos Lanthimos

A nossa identidade

Na verdade, é na nossa poesia que se encontra isso que os políticos tão afanosamente buscam: a nossa identidade. Não vale a pena procurá-la noutro sítio, excelentíssimos senhores, porque não a encontrareis em nenhum outro lugar. É nessas linhas exíguas que os sortilégios de Dom Dinis e Pero Meogo passam a Bernardim e Gil Vicente, Camões e Antero, Cesário e Pessanha, e chegam acrescentados, mesmo quando subvertidos, aos nossos dias; é aí, digo-vo-lo eu, que descobrireis esse rosto prisioneiro da sua própria música, fitando enigmaticamente «o futuro do passado». Só esse rosto é nosso. Não temos outro. Eugénio de Andrade

Destinos europeus

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Copyright: Berliner Zeitung/Heiko Sakurai

Uma casa cheia de histórias

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"Era uma vez ..." Histórias mais bonitas não sei eu! Ouvi-as da minha avó que à sua as ouvira também. Inesquecível é o Conto das Três Maçãzinhas de Ouro. Havia três irmãos; o mais novo tinha três maçãzinhas de ouro, e os outros para ver se lhas tiravam mataram-no e enterraram-no num monte. Depois nasceu na sepultura uma cana. Certo dia passou por lá um pastor, que cortou um pedaço da cana pra fazer uma frauta. O pastor começou a tocar, mas a gaita em vez de tocar dizia: Toca, toca, Ó pastor, Os meus irmãos me mataram, Por três maçãzinhas de ouro, E ao cabo não as levaram. O pastor quando ouviu isto, chamou um carvoeiro, e deu-lhe a frauta. O carvoeiro começou também a tocar, mas a frauta dizia: Toca, toca, Ó carvoeiro, Os meus irmãos me mataram, Por três maçãzinhas de ouro, E ao cabo não as levaram. Assim foi a frauta andando de indivíduo para indivíduo, até que chegou às mãos do pai e mãe do morto. A frauta dizia ainda: Toca, toca, Ó meu pai... Toca

No dia 5 de setembro de 1940 o filme de propaganda antissemita "O Judeu Süss", de Veit Harlan, foi lançado no Festival de Veneza.

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O protagonista principal foi Ferdinand Marian, no papel de Süss Oppenheimer, um judeu sombrio e traiçoeiro, que representava um perigo físico e moral para a sociedade alemã, segundo a ideologia nazista.

Freddie Mercury

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You live forever, Freddie. Happy birthday!

O Verão tem os dias contados...

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... e eu desfruto os últimos raios solares.

Música para o fim-de-semana

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Ainda influenciada pelo adorável Meia-Noite em Paris trago à memória a canção Let's Do It, Let's Fall in Love . O compositor americano viajou por toda a Europa, relacionando-se com alguns dos mais conhecidos intelectuais e artistas da época e tornando-se um dos membros da chamada Geração Perdida. When the little bluebird Who has never said a word Starts to sing Spring When the little bluebell At the bottom of the dell Starts to ring Ding dong Ding dong When the little blue clerk In the middle of his work Starts a tune to the moon up above It is nature that is all Simply telling us to fall in love And that's why birds do it, bees do it Even educated fleas do it Let's do it, let's fall in love Cold Cape Cod clams, 'gainst their wish, do it Even lazy jellyfish do it Let's do it, let's fall in love I've heard that lizards and frogs do it Layin' on a rock They say that roosters do it With a doodle and cock Some Argent

Paris é uma festa ambulante

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Quem foi o autor desta frase que marcou a Génération perdue ou Lost Generation ou Geração perdida ? Sem dúvida, Nina , foi o grande escritor americano, Ernest Hemingway, que disse a frase que marcou a sua geração: "Se você quando jovem teve a sorte de viver em Paris, então a lembrança o acompanhará pelo resto da vida, onde quer que você esteja, porque Paris é uma festa ambulante." Esta noite ao ver pela segunda vez o encantador Meia-Noite em Paris de Woody Allen, só tive um desejo: chegar a casa e começar a ler um dos meus livros favoritos PARIS É UMA FESTA .

Em Setembro desfolham-se as videiras se as uvas estiverem atrasadas, e faz-se a vindima.

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