INTERMEZZO

Hoje não posso ver ninguém:
sofro pela Humanidade.
Não é por ti.
Nem por ti.
Nem por ti.
Nem por ninguém.
É por alguém.
Alguém que não é ninguém
mas que é toda a Humanidade.

António Gedeão

Kommentare

  1. Anonym7/08/2011

    Lindo, este poema.
    Quando assim pensamos, só podemos ter bom coração.
    bji

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  2. António Gedeão é uma dos meus poetas preferidos, mas é esquecido e ignorado por muitos...

    Beijocas!

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