"persona non grata"

Desde há anos que Lars von Trier é conhecido pela sua aptidão de causar todo o tipo de provocações, sendo admirado devido ao seu papel de enfant terrible.
O dinamarquês não teme deitar a mão às mais baratuchas provocações só para que lhe prestem atenção.
A polémica começou na quarta-feira, quando da plateia de jornalistas perguntaram ao realizador de Anticristo e Dogville sobre a escolha de Richard Wagner para banda sonora de Melancholia, e também sobre a sua simpatia pela estética nazi. Lars von Trier falou sobre a questão das suas origens alemãs, descobertas em 1989, após a morte da mãe.

"Durante muito tempo, eu pensei que era judeu, e sentia-me feliz com isso; depois percebi que era nazi, que provinha duma família alemã, o que não deixou de me agradar", respondeu com um sorriso.
"Eu entendo Hitler. Acho que ele fez algumas coisas erradas, claro, mas consigo vê-lo sentado no seu bunker no final", disse.
"É claro que não defendo a II Guerra Mundial, nem sou contra os judeus. Defendo-os, mas não em demasia, porque Israel é verdadeiramente irritante.", acrescentou.
A organização do Festival do Cinema de Cannes expulsou Lars von Trier do festival, contudo o seu filme Melancholia continua concorrendo à Palma de Ouro.

Houve sempre escandalozitos nos Festivais Internacionais de Cinema, só que este excedeu os limites.
Lars von Trier é pura e simplesmente um provocador, que vem de uma família de comunistas e não de nazis.
Hitler é um tabu duradouro. Caso algum realizador mostrasse a sua simpatia pelo Salazar ou até mesmo pelo Estaline, ninguém se importava com isso.
Que Israel é verdadeiramente irritante ninguém pode contestar.

Kommentare

  1. (Se calhar não se deu conta da alucinação dos seus comentários, mas eu reconheci logo a localização do seu habitáculo... um reptilário...)

    ;)

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  2. Anonym5/19/2011

    Entrei aqui, há pouco, só com a foto deste senhor e o comentário do oops!!!.
    Juro que segui a pista dela, mas ao primeiro réptil que vi, tive que encerrar a página das imagens.:(
    Tenho pavor a cobras.
    Um gde beijinho, Teresinha.:)

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  3. Parece que anda pelo mundo, à solta,uma onda de loucura! :-((

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  4. Lars von Trier não é antissemita nem tem preconceito racial de maneira alguma, e nem é nazista.
    É sim, um provocador, mais nada.
    Pobre diabo!!!

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  5. Epá, há pessoas que seguem aquela ideia que mais vale dar nas vistas a dizer disparates, do que passar desapercebido... e depois, é no que dá!

    Beijinhos!

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  6. Mas não deixa de ser uma lamentável declaração.
    Há gente que precisa de ser o pomo da discórdia. Não interessa se dizem bacoradas ou não. Só é preciso que as digam, porque entre o ódio e aloucura nãi vai distância nenhuma.
    Beijinho Teresa

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  7. "Eu me sinto muito bem no mundo, acho-o maravilhoso, sinto-me atrelado à vida como um gato.
    É a sociedade burguesa que não me agrada.
    É a degeneração da vida no mundo.
    Hitler foi o típico produto da pequena-burguesia. Também Stalin foi um produto pequeno-burguês.
    Eu sou pela moral contra o moralismo burguês.
    Qual é a diferença?
    O moralista diz o não aos outros, o homem moral o diz apenas a si próprio."

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