José Maria Figueiredo Sobral morreu dia 13 de Agosto aos 84 anos em Lisboa

O pintor, escultor e poeta José Maria Figueiredo Sobral, que se afirmava "um surrealista barroco", morreu dia 13 de Agosto no Hospital de S. José, em Lisboa, aos 84 anos.
Autor de vasta obra artística (pintura, escultura, desenho, tapeçaria, gravura, cerâmica, cinema, teatro, poesia) estudou na Escola de Artes Decorativas António Arroio (teve como professores Lino António, Paula Campos e Rodrigues Alves), trabalhou em publicidade e ilustração, no Diário de Notícias e na Empresa Nacional de Publicidade. Conviveu com o grupo Surrealista, co-fundou a revista Minotauro. Preso várias vezes por críticas ao regime salazarista.

Kommentare

  1. Morre o artista, morre o poeta.
    Perduram as obras, perduram as palavras, prevalece o património cultural.

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  2. Conheci o Sobral tinha 15 anos, na casa de Verão dos meus tios, na
    Assafora.
    Ontem à noite, a Beatriz telefonou-me a dar-me a triste notícia.

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  3. Não fazia a mais pequena ideia de que o conhecia.
    Lamento Teresa.

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  4. Morreu Figueiredo Sobral

    O corpo do artista ficará em câmara ardente a partir das 15:00 de dia no 14 na igreja de S. João de Deus, na Praça de Londres, em Lisboa. O funeral sairá para o cemitério do Alto de S. João às 11:00 de dia 15, depois da missa de corpo presente, às 10:30.
    José Maria de Figueiredo Sobral dedicou-se à poesia, à pintura e, a partir da década de 1960, à escultura.
    Discípulo de Lino António, Paula Campos, e Rodrigues Alves, na Escola de Artes Decorativas António Arroio, em Lisboa, até finais da década de 1950 foi criativo e gráfico de publicidade e ilustrador de obras literárias.
    Colaborador da Empresa Nacional de Publicidade e do Diário de Notícias, foi cofundador da Editora Minotauro.
    Figueiredo Sobral dedicou-se à poesia, escreveu para teatro e exerceu funções de maquetista cenarista.
    Segundo a viúva, o artista plástico deixa por publicar o livro de poemas e desenhos "O touro a sua legenda".
    Apresentou-se como pintor nos Salões Gerais de Artes Plásticas da Sociedade Nacional de Belas Artes, na segunda metade da década de 1940, e na década seguinte começou a expor individualmente. Numa entrevista, definiu-se como "um surrealista barroco".
    Começou a experimentar a escultura sem abandonar a pintura, na segunda metade da década de 1960.
    Tem obras escultóricas em espaços urbanos em Portugal e no Brasil.
    Segundo informação da galeria Movimento de Arte Contemporânea (MAC), a que estava ligado, “os seus trabalhos desenhos e gravuras, aguarelas, colagens, cerâmicas, tapeçarias, pinturas murais e esculturas, pertencem atualmente a acervos de arte estatais, institucionais e empresariais privados e coleções particulares” tanto na Europa, como Américas, Ásia, Austrália.
    Em 2000 recebeu o Prémio MAC/Carreira.
    (ES)

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